25.6 C
Uberlândia
sexta-feira, abril 25, 2025
- Publicidade -spot_img
InícioArtigosManejo de plantas daninhas no algodão é difícil

Manejo de plantas daninhas no algodão é difícil

Pesquisador da Fundação MT orienta o cotonicultor sobre as melhores práticas.

Controlar as plantas daninhas não é tarefa fácil e no cultivo de algodão isso não é diferente. Espécies como o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), buva (Conyza spp.), capim-amargoso (Digitaria insularis), trapoeraba (Commelineae spp.), erva–de-santa-luzia (Chamaesyce hirta), vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata L.) e a corda-de-viola (Ipomea spp.) são as que mais tiram o sono do cotonicultor, principalmente com o aumento de incidência a cada safra.

Créditos: Pixabay

Com o intuito de levantar informações atuais sobre o assunto, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) desenvolveu projetos de pesquisa, nas últimas três safras, sobre o manejo de plantas daninhas no sistema soja-algodão, em diferentes locais de MT.

Difícil manejar

De acordo com o pesquisador da Fundação MT, doutor em Fitotecnia, Lucas Heringer Barcellos, o capim-pé-de-galinha e a vassourinha-de-botão são as plantas daninhas no algodão com maior dificuldade de controle. “Estas apresentam características morfofisiológicas que lhes conferem vantagem competitiva à cultura. Mostram também rápido crescimento nas condições edafoclimáticas do Cerrado e ainda grande quantidade de sementes”, explica.

Contudo, o principal fator que confere a dificuldade de controle delas, no caso do capim pé-de-galinha, é porque este apresenta resistência a diversos herbicidas, como o glifosato e os inibidores da Acetil-CoA carboxilase. Já a vassourinha-de-botão é tolerante ao glifosato, que é uma das mais relevantes opções hoje no mercado de herbicidas. “Por isso, com o avanço das plantas daninhas nas lavouras, está cada vez maior a exigência de que o produtor realize um planejamento eficaz de controle”, diz Barcellos.

Perdas

Se não for bem feita a tarefa de casa, a matocompetição gera perdas diretas, podendo comprometer a produção em áreas onde não se tem controle efetivo. “E ainda perdas por danos indiretos, depreciando a qualidade da fibra do algodão e hospedando pragas e doenças, ou seja, aumentando ainda mais o problema”, explica o pesquisador.

Para ajudar o cotonicultor, o especialista destaca quais são as principais ações para o sucesso no manejo, como integrar métodos de controle. “Além disso, conhecer a infestação e as espécies das plantas daninhas presentes na área. Planejar-se para o manejo. Começar a dessecação desde a entressafra (agora) e ainda rotacionar os talhões que irão receber algodão”, finaliza.

ARTIGOS RELACIONADOS

Mulching contra plantas daninhas do morango

O mulching no cultivo de morangos não apenas protege, mas também empodera as plantas, criando uma barreira eficaz contra as indesejáveis plantas daninhas.

Sintomas acendem alerta para os nematoides

Detalhamos quem são eles, quais os perigos e sintomas. Confira também as formas de controle e o manejo, além das novidades no assunto e outras informações.

ÓLEO INTEGRAL PARA PULVERIZAÇÃO AGRÍCOLA

O óleo mineral agrícola CADIUM BIO PLUS é um produto utilizado na agricultura brasileira como adjuvante ou componente de formulações de defensivos agrícolas.

Primavera exige cuidados adequados para ciclo de vida das plantas

A primeira é considerada propícia para as flores ao longo de todo ano, introduzindo uma nova fase na natureza, com mais alegria e cor nos espaços.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!