O Manual de Adubação e Calagem para o Estado do Paraná, lançado em 2017 pelo Núcleo Paranaense da Sociedade Brasileira da Ciência do Solo (NEPAR-SBCS), vai ganhar uma nova versão totalmente ampliada e atualizada.
Os trabalhos serão conduzidos pelo professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Volnei Pauletti, convidado pela diretoria do NEPAR para coordenar o trabalho. Pauletti também foi o coordenador da primeira e segunda edições do manual junto com o professor Antonio Carlos Vargas Motta.
Atualmente com 289 páginas e 76 autores, o manual contempla as principais espécies cultivadas no Paraná, e aquelas sobre as quais se tem informações obtidas localmente e no Brasil. Também traz desde informações básicas e orientações sobre a obtenção de dados e critérios para a adubação e calagem, até orientações para a definição de doses e estratégias de aplicação de corretivos de solo e nutrientes para a maioria das espécies comercialmente cultivadas no Paraná.
Outras regiões
O coordenador da comissão explica que os manuais são feitos para determinada região, porém o material pode ser usado para pesquisa, ensino, cursos, como efeito de comparação por outras regiões que não tenham manual.
“O foco deste material é o Paraná, mas isso não impede que outro estado que não tenha, faça uso do nosso manual. Como acontecia com o Paraná até alguns anos atrás, quando não tínhamos manual. O pessoal do sul do estado usava como orientação, principalmente, o manual de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, já quem era mais do norte, usava o manual de São Paulo”, recorda o professor.
O diretor do NEPAR, Adriel Ferreira da Fonseca, que é também professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), lembra que a atualização do manual é uma ação da diretoria devido à grande demanda pela obra, que já vendeu quase 5 mil unidades desde a primeira edição.
“Os novos capítulos vão mostrar as culturas que ganharam corpo no Estado na última década. O Paraná tem o melhor manual do estado, mas podemos melhorar com as pesquisas desenvolvidas nos últimos anos”, acrescenta Adriel da Fonseca.