A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas com soluções para diversas culturas agrícolas, divulgou os resultados do 3T23. No acumulado do ano até setembro, os produtos biológicos são o destaque da evolução de receita líquida: o crescimento foi de 11,6%, passando de R$ 137,0 milhões em 2022 para R$ 152,8 milhões em 2023. No recorte do trimestre, o avanço foi de 5,7%, indo de R$ R$ 90,4 milhões para R$ 95,6 milhões.
Outro destaque no 3T23, com crescimento de 44%, os produtos da linha de micros de solo apresentaram boa recuperação e fecharam o acumulado com uma queda de somente 0,3% – de R$ 105,0 milhões para R$ 104,6 milhões. No trimestre, passaram de R$ 38,6 milhões para R$ 55,7 milhões – reflexo da postergação das compras por parte do produtor, assim como do atraso no planejamento da safra.
“Observando o cenário climático e com dificuldades na comercialização da safra 2022/2023 em função de um volume recorde de safra e da queda dos preços das commodities, o produtor atrasou a compra de insumos para a safra 2023/2024 e para a subsequente safrinha, enxergando que a postergação das compras poderia beneficiar o custo de aquisição dos insumos, que caiu junto ao preço das commodities”, explica o CFO e Diretor de Relações com Investidores da Vittia, Alexandre Del Nero Frizzo.
Neste cenário adverso em relação à demanda, a Vittia continuou observando ao longo do 3T23 crescente adoção de práticas sustentáveis pelo agricultor, que juntamente com a busca pela redução de custos e maior produtividade nas lavouras, continuou aumentando o interesse e experimentação pelas tecnologias biológicas da Vittia. É nesse sentido que a companhia tem os investimentos em P&DI como um de seus pilares. Em 9 meses, os gastos cresceram 23,1% (de R$ 17,4 milhões foram para R$ 21,5 milhões). No trimestre, houve uma leve redução de 6,3% (de R$ 6,9 milhões para R$ 6,5 milhões).
No entanto, o movimento de adiamento das compras por parte do produtor, como o previsto, ainda teve impacto nos números da companhia. No caso da receita líquida, no período de 9 meses houve uma queda de 17,4%, (de R$ 621,0 milhões para R$ 512,8 milhões). No 3T23 ela saiu de 307,7 milhões para 291,4 milhões – queda 5,3%.
O EBITDA ajustado foi de R$ 158,0 milhões para R$ 96,9 milhões no acumulado (queda 38,6%) e no mesmo período a margem EBITDA ajustado caiu 6,5 p.p, saindo de 25,4% para 18,9%. No 3T23 o EBITDA ajustado foi de R$ 116,1 milhões para R$ 90,1 milhões. A margem caiu 6,8 p.p, saindo de 37,7 % para 30,9 %.
Já o lucro líquido foi de R$ 98,2 milhões para R$ 56,0 milhões (queda de 42,9%) e, no 3T23 passou de R$ 77,4 milhões para R$ 58,1 milhões (queda de 25,0%).
Outro destaque do período foi o pagamento de R$ 35,6 milhões em juros sobre capital próprio – o que corresponde ao valor bruto de R$ 0,25073431 por ação.
Tocantins e Minas Gerais receberão novos Centros de Distribuição
Com o crescimento do mercado de produtos biológicos no país e o conhecimento cada vez maior dos benefícios dos bioinsumos para o agricultor e o meio ambiente, a Vittia segue investindo para alcançar cada vez mais produtores. Nesse sentido, as cidades de Araguaína (TO) e Coimbra (MG) receberão os novos Centros de Distribuição da companhia.
Com investimento total de R$ 460 mil reais, os locais terão estoque refrigerado para produtos biológicos e capacidade de armazenar, em conjunto, 750 paletes. “Os novos CDs possibilitarão maior proximidade com os clientes da região, assim como uma maior capacidade de armazenamento e expedição de produtos”, destaca o CFO da Vittia, já que a presença em Coimbra irá facilitar o escoamento de produtos tanto para o oeste de Minas Gerais quanto para o norte do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já Araguaína está localizada ao norte do Tocantins, o que irá permitir à companhia atender também clientes de regiões do Pará e Maranhão.
Sempre com o olhar para o futuro, os investimentos da Vittia são constantes. Vale relembrar que a companhia está investindo R$ 160 milhões na planta industrial de São Joaquim da Barra (SP) – a maior fábrica de biológicos da América Latina, e com a conclusão a segunda fase, no meio deste ano, a Vittia triplicou a capacidade de produção da fermentação sólida.
Destaque em sustentabilidade, Vittia conquista Prêmio Eco pelo segundo ano consecutivo Em sua 40ª edição, o Prêmio Eco reconheceu a Vittia como uma das empresas que promovem melhores práticas empresariais voltadas à sustentabilidade dos negócios, da sociedade e do meio ambiente. A companhia foi vencedora na categoria “Sustentabilidade em Produtos & Serviços”, com o case de pesquisa Soluções Biológicas para a Resiliência Climática – em que relaciona a utilização de tecnologias biodefensivas e a redução, nos cultivos de soja, de danos desencadeados por déficit hídrico e variações climáticas.