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Minas volta a liderar geração distribuída de energia solar

São Paulo, que liderava o ranking nacional desde abril, caiu para a segunda posição

Minas Gerais retomou a liderança na geração distribuída de energia solar no ranking brasileiro. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado alcançou 2,98 gigawatts (GW) de potência em junho deste ano, contra 2,97 GW de São Paulo, que caiu para a segunda posição.

“Esta é uma grande notícia para Minas Gerais, dentro dessa disputa saudável com São Paulo pela liderança na geração de energia solar. O resultado mostra que as pessoas continuam acreditando que o investimento vale a pena e que nós estamos sempre atentos ao que acontece no setor”, diz Bruno Catta Preta, diretor de relações institucionais da Genyx e coordenador da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) em MG.

A geração distribuída vem de pequenas unidades de até 5 MW instaladas em casas, empresas e condomínios. Em Minas Gerais, são 853 municípios com estações. Em São Paulo, que era líder no ranking desde abril, são 645.

O estado conquistou a liderança após a retomada, pela Cemig, das análises para novas instalações de energia solar, principalmente no Norte. As ligações ficaram suspensas entre dezembro de 2022 e maio deste ano.

“Essa suspensão das ligações resultou não apenas na liderança do ranking, mas também no fechamento de várias empresas, principalmente no Norte de Minas. Agora, com a retomada, rapidamente o estado recuperou a ponta. Novos projetos continuam sendo anunciados todos os meses, colocando Minas Gerais no caminho para se tornar um dos polos mundiais de produção de energia limpa”, diz

De acordo com o deputado estadual Gil Pereira (PSD-MG), o impasse entre os investidores da micro e minigeração de energia solar fotovoltaica ameaçava inviabilizar o funcionamento de cerca de 400 empresas e de acabar com aproximadamente 4 mil postos de trabalhos no Vale do Jequitinhonha e no Norte de Minas.

“A energia solar é uma importante fonte de eletricidade e um dos pilares para o desenvolvimento sustentável, principalmente em regiões isoladas. O Brasil, por sua posição geográfica e condições climáticas, pode se tornar uma verdadeira potência energética. Atualmente, estamos na oitava posição no ranking mundial, e essa disputa saudável entre Minas e São Paulo certamente vai ajudar o país a alcançar os países que estão à nossa frente nessa corrida”, afirma Catta Preta.

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