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Novo inseticida híbrido da Adama ajuda produtores a controlar pragas resistentes às tecnologias Bt

 Lançamento do Voraz® ocorre em janeiro, no Brasil, após empresa investir cinco anos em pesquisa e desenvolvimento

Helicoverpa - Crédito Baltazar Fiomari
Helicoverpa – Crédito Baltazar Fiomari

As lagartas são consideradas um dos maiores problemas da agricultura brasileira no que se refere à dificuldade e custos de controle, levando toda a cadeia produtiva do agronegócio a investir US$ 7,5 bilhões por ano com defensivos agrícolas e desenvolvimento de sementes só para combater esse tipo de praga no campo, de acordo com a Crop Life Latin América. Embora o produtor tenha acesso à solução da soja Intacta RR2 PRO, já existem espécies resistentes a ela e, para simplificar o manejo nas lavouras, a empresa global do setor de agroquímicos Adama (leia-se Adamá) lança, após cinco anos de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o inseticida Voraz®, solução elaborada para as tecnologias Bt, que estará à venda a partir de janeiro.

Segundo o gerente de Portfólio da Adama, Pedro Singer, algumas técnicas agrícolas comuns no Brasil, como a sucessão das culturas de soja, milho, trigo e algodão, com o tempo, fizeram com que as lagartas, conhecidas por atacarem apenas uma cultura, dessem lugar a outras espécies, que se adaptaram e passaram a ameaçar todo o sistema de produção agrícola pela falta de ferramentas eficazes no controle simultâneo de diferentes pragas. Ou seja, algumas lagartas atacam diferentes culturas e já são resistentes às tecnologias Bt.

Diante desta gravidade, Singer explica como o novo inseticida da Adama poderá ajudar os agricultores nas lavouras. “O Voraz® atua de forma híbrida por trazer em um único produto a combinação inédita de diferentes mecanismos de ação, que, juntos, combatem lagartas, mesmo as complexas, nas mais diversas culturas, inclusive aquelas que apresentam alguma resistência aos genes Bt, entre elas a Helicoverpa e a Spodoptera, esta segunda vista por especialistas como a mais predominante nos próximos cinco anos. Isso significa simplicidade, mais eficiência das ferramentas Bt’s e uma economia de até 50% ao somar os gastos com combustível e aplicação de defensivos, sem contar os ganhos com produtividade e otimização de tempo“.


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