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Pesquisadores da EPAMIG ministram aulas em curso da Embrapa sobre Cafeicultura do Cerrado

Capacitação na modalidade EAD é gratuita e já está disponível

Pesquisadores do Programa de Pesquisa em Cafeicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) participaram da organização e ministram aulas no curso sobre Cafeicultura do Cerrado promovido pela Embrapa. O conteúdo, na modalidade Ensino à Distância (EAD), é gratuito e está disponível pela plataforma e-Campo.

A capacitação é composta por quatro módulos e tem carga horária de 16 horas. As inscrições estão abertas de maneira contínua pelo site www.embrapa.br/e-campo/cafeicultura-no-cerrado. “Tem sido uma oportunidade para compartilharmos os conhecimentos gerados pelo projeto ‘Unidades Demonstrativas para Validação de Cultivares de Cafeeiro para as Condições da Região do Cerrado Mineiro’ por meio de uma plataforma própria, que possibilita que os participantes acessem o conteúdo de acordo com a disponibilidade deles”, afirma o pesquisador da EPAMIG, Gladyston Carvalho.

Gladyston, que ministra o primeiro módulo do curso “Panorama da cafeicultura no Cerrado”, conta que tem recebido retornos relacionados ao conteúdo, disponibilizado na última terça-feira, 7 de março. “A plataforma nos permite ampliar o alcance e a abrangência do projeto para outras áreas cafeeiras no Brasil e no mundo. Recebi contatos de pessoas da América Central que estão fazendo o curso e que têm aprovado a metodologia”.

Reprodução: Embrapa

O pesquisador da Embrapa Café André Dominghetti destaca que este é o primeiro curso de EAD sobre cafeicultura ofertado pela Empresa. “Quando recebemos a demanda para organizar o curso propusemos o projeto do Cerrado, que tem servido de base para outras propostas de validação de cultivares de café em diferentes regiões de Minas Gerais. Além disso, esse é um exemplo bem-sucedido do Projeto de Pesquisa Café, que conta com a atuação colaborativa de diferentes instituições e que tem o envolvimento mútuo de EPAMIG e Embrapa Café geração e na transferência de resultados”.

Dominghetti, que é responsável pelo módulo sobre “Implantação e manejo inicial da lavoura cafeeira” diz que o interesse dos cursistas pelos conteúdos tem sido uma grata surpresa para os organizadores. “O pessoal está com muita vontade de aprender e já nos primeiros três dias o número de inscrições ultrapassou 50% do que acesso que prevíamos para o curso. Para o pesquisador a metodologia é um diferencial. “Os temas são abordados de forma prática e com uma linguagem direcionada para o cafeicultor”, completa.

Os módulos sobre “Melhoramento genético e cultivares de Coffea arábica”, apresentado pelo engenheiro agrônomo da EPAMIG, Vinícius Teixeira Andrade; e
Inovações para a cafeicultura do Cerrado”, ministrado pelos pesquisadores Adriano Delly Veiga da Embrapa Cerrados e Giovani Voltolini da Fronterra, completam a ementa. Os inscritos têm acesso ao curso por tempo indeterminado e há uma prova ao final de cada módulo. Embora o conteúdo seja pré-gravado, há a possibilidade de os cursistas interagirem com os pesquisadores e enviarem questionamentos pela plataforma.

Tecnologias para o Café do Cerrado Mineiro

O projeto “Unidades Demonstrativas para Validação de Cultivares de Cafeeiro para as Condições da Região do Cerrado Mineiro” foi implantado em 2016, com o objetivo de avaliar o desempenho de variedades de café desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético da EPAMIG. A parceria entre a EPAMIG, a Federação dos Cafeicultores e a Fundação de Desenvolvimento do Café do Cerrado (Fundaccer) implantou experimentos em 25 propriedades comerciais, de 12 municípios do Cerrado Mineiro, além de uma unidade no Campo Experimental da Empresa em Patrocínio.

A proposta de identificar os materiais mais adequados e produtivos para diferentes condições de clima e solo tem sido implantada também em outras áreas cafeeiras com o objetivo de orientar os produtores no momento do plantio ou da renovação da lavoura. 

O projeto conta com o apoio financeiro do Consórcio de Pesquisa Café, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café).

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