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Plant-based: o mercado de alimentos vegetais movimentará US$ 4,6 bilhões até 2030

Crédito Shutterstock

O mercado plant-based (ou à base de plantas) é uma evolução recente do segmento de produtos vegetarianos ou substitutos vegetais para produtos de origem animal, como os produtos cárneos (hambúrgueres, linguiças, salsichas, entre outros).

O termo começou a ser utilizado para designar esses produtos em 2016, quando o professor de Stanford, Patrick Brown, criou a Impossible Foods, uma das primeiras empresas plant-based do mundo, com o objetivo de reduzir o impacto da indústria de alimentos nas mudanças climáticas.

Patrick recrutou um time de cientistas para analisar e descobrir quais substâncias químicas faziam a carne ter gosto, cheiro e aparência de carne. Assim, desenvolveram tecnologia de ponta e surgiu o primeiro produto inteiramente à base de plantas da marca, que foi o Impossible Burger.

Segundo a engenheira de alimentos e doutoranda em Tecnologia de Alimentos, Laura Yumi Suemitsu, o diferencial dessa nova geração de produtos é a mimetização dos seus análogos de origem animal, isto é, os produtos plant-based têm como característica principal a surpreendente similaridade com o produto cárneo em questão, tanto em sabor, aroma, textura e aparência, sendo produzido apenas com matérias-primas de origem vegetal.

No Brasil, as empresas com foco em produtos plant-based surgiram em 2019, inicialmente com a brasileira Fazenda Futuro, criada por Marcos Leta e Alfredo Strechinsky, e que hoje tem a cantora Anitta como sócia.

Em seguida, a food-tech chilena NotCo, criada por Karim Pichara, Matías Muchnick e Pablo Zamora, e que utiliza inteligência artificial para criar as receitas de seus produtos, chegou ao País.

Essa movimentação do mercado fez com que até a indústria de produtos cárneos entrasse no mercado: a Marfrig lançou um hambúrguer plant-based junto com a rede de fast food Burger King e em seguida, a JBS lançou a linha Incrível.

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Mercado plant-based é promissor

Créditos Shutterstock

Seja por uma preocupação com a sustentabilidade, com o bem-estar animal ou ainda por uma opção relacionada à melhoria da saúde, o consumo de produtos plant-based (em português, produtos à base de plantas) têm se mostrado promissor em todo o mundo, potencializado especialmente com a pandemia, momento em que a busca por alimentos saudáveis se tornou ainda mais relevante.

Segundo um relatório recente da Bloomberg Intelligence, por exemplo, em 2020 o comércio de produtos lácteos vegetais (assim como outras alternativas à proteína animal) chegou a US$ 29,4 bilhões e, até 2030, a projeção é de que alcance US$ 162 bilhões, o que corresponde a 7,7% do mercado mundial de proteínas.

O estudo apontou ainda que, até o fim desta década, o mercado global à base de plantas pode crescer até cinco vezes, englobando aquelas pessoas que buscam reduzir o consumo de proteína animal em sua dieta.

Neste contexto, de acordo com a pesquisa “Rise of Plant-Based Eating and Alternative Proteins”, da Euromonitor International, em todo o mundo, uma em cada quatro pessoas busca reduzir o consumo de carne, sendo que 37% disseram consumir produtos plant-based. “A busca por produtos mais saudáveis e com a garantia de segurança para o consumo, ou seja, que proporcionem saúde ao corpo sem agredir o meio ambiente, é uma realidade cuja perspectiva é de que seja potencializada em todo o mundo. E a certificação halal é um selo de qualidade para produtos de origem animal ou vegetal, que vem de encontro com essa busca para que, aquilo que se coloque no prato, seja garantia de um corpo e natureza saudáveis”, comenta o diretor de Operações da CDIAL Halal, Ahmad M.Saifi.

Possibilidades do plant-based

Laura Yumi/Divulgação

Diversos motivos contribuíram para o desenvolvimento e crescimento desse setor. Para Laura Yumi, o primeiro foi a maior preocupação do consumidor em relação à saúde, principalmente depois da pandemia.

“Apesar de a carne ser uma fonte de proteína de ótima qualidade, a quantidade de gordura saturada, principalmente na carne vermelha, é elevada, o que está relacionado ao surgimento de problemas de saúde crônicos, como pressão alta, colesterol alto e doenças cardiovasculares. Dessa forma, produtos análogos feitos com ingredientes de origem vegetal, que, por sua vez, são ricos em gordura insaturada, têm sido cada vez mais escolhidos pelos consumidores e tidos como mais saudáveis”, aponta a especialista.

De acordo com pesquisa realizada pelo Good Food Institute (GFI) no Brasil em 2020, 43% dos participantes afirmaram que ao comprarem produtos plant-based em substituição à carne, a característica nutricional levada em conta era o menor teor de gordura.

Além desses fatores, a preocupação com o meio ambiente, sustentabilidade e com o bem-estar animal têm impulsionado o consumo desses produtos e do setor.

Segundo pesquisa realizada pelo Good Food Institute com a Spins e a Plant-Based Food Association nos Estados Unidos, o mercado total de alimentos plant-based, que compreende tanto os análogos a carne como hambúrgueres, almôndegas, salsichas e linguiças, mas também: análogos à laticínios, como leites, queijos, sorvete e iogurte, bebidas prontas, condimentos, ovos e outros produtos, cresceu três vezes mais do que o mercado de alimentos em 2021 (6,2% e 1,8%, respectivamente).

Entre 2019 e 2020, o mercado cresceu 27%. Nesse mesmo intervalo de tempo, as vendas de carne plant-based especificamente cresceram mais de US$ 430 milhões, aproximadamente R$ 2 bilhões.

Demanda crescente

O principal país consumidor de plant-based é os Estados Unidos, devido ao aumento da população vegetariana. Além dos EUA, países mais industrializados, como Alemanha, França e Reino Unido também representam uma boa parcela de consumidores.

Já no futuro, de acordo com a Bloomberg Intelligence, a principal região que impulsionará o mercado plant-based é a Ásia, devido ao aumento da população local, podendo chegar a $4,6 bilhões em 2030.

Na América Latina, o Brasil é um dos principais players do mercado, seguido pelo México, Chile e Argentina, que contam com 20, 14 e 12% de vegetarianos em sua população, respectivamente.

O futuro logo ali: Fazenda Futuro e o plant-based

Divulgação

A Fazenda Futuro, sediada em Volta Redonda (RJ) foi lançada em maio de 2019, por Marcos Leta e Alfredo Strechinsky, e foi a primeira foodtech e lifestyle brand da América Latina voltada à produção de carne à base de plantas sem nada de origem animal, mas com um grande diferencial: tem o mesmo gosto, textura e suculência de carnes bovina, suína, de frango e de peixe.

Os dois fundadores se uniram na preocupação com o índice de consumo de carne da população mundial e lançaram a marca com um propósito ambicioso: mudar a forma como o mundo come. “Por conta de seus diferenciais, a Fazenda Futuro alcança não só vegetarianos e veganos, mas consumidores dispostos a mudar seus hábitos diante dos impactos que causam no planeta, os chamados flexitarianos”, conta Mari Tunis, diretora de marketing da Fazenda Futuro.

A origem

Tudo começou com uma grande pesquisa do mercado internacional, que já existia, compra de maquinário específico para a produção e, claro, a pesquisa de como produzi-lo utilizando tecnologia, para então lançar o Futuro Burger 1.0.

A primeira versão do Futuro Burger foi desenvolvida com o apoio do GFI Brasil e lançada em maio de 2019, vendendo mais de 2 milhões de unidades em seis meses.

Em parceria com a franquia de restaurantes italianos Spoletto, fez o lançamento de carne moída e almôndega vegetais, seguido pelo desenvolvimento de uma linguiça vegetal sabor pernil, a primeira do mercado nacional. 

Junto com a Verdali, indústria de alimentos de Santa Catarina, lançou frango vegetal produzido com proteína de ervilha. Após o anúncio de sua parceria com a cantora Anitta, em 2022, lançaram uma linha de produtos de festa, com kibe, mini hambúrguer e frango tipo nuggets vegetais.

Desde então, lembra Mari, a empresa trabalha para evoluir não só seu carro-chefe, que já está em sua terceira versão, como para produzir diferentes novas proteínas, como frango, peixe, etc., além de expandir a marca para outros 30 países, como Holanda, Inglaterra, Emirados Árabes, Colômbia, Paraguai, Austrália, Suécia, Portugal, Uruguai, Chile e Estados Unidos.

Portfólio

Divulgação

A Fazenda Futuro foi pioneira no mercado de plant-based no Brasil e seu primeiro produto foi o Futuro Burger, em 2019, que segue sendo o carro-chefe e a recomendação para uma primeira experiência com uma carne feita 100% à base de plantas. “Inclusive, é super fácil de cozinhar, dá pra fazer na frigideira, forno, airfryer, na churrasqueira, muitas possibilidades! Hoje, são seis linhas de produtos nas prateleiras: carne moída, almôndegas, linguiça, frango e atum. Além do Futuro Burger 2030 e o Futuro Burger 2030 Defumado, criado a partir de sugestões dos nossos consumidores. Este ano 2022 a foodtech lançou a Linha Party, que consta de mini kibes, mini hambúrgueres e mini empanados de frango”, revela a diretora de marketing da empresa.

Ainda segundo ela, plant-based é um mercado ainda novo no Brasil, tendo começado há três anos, com a própria Fazenda Futuro, ou seja, é muito pouco tempo ainda para uma categoria se estabilizar. “Mas, sim, podemos dizer que é um mercado crescente e que tem muita oportunidade, visto a quantidade de produtos que estão nas prateleiras de mercado à base de plantas, e há três anos era apenas a Fazenda Futuro. Ainda há o ponto que os consumidores estão cada vez mais procurando opções diferentes de alimentação, que sejam saborosas e até conscientes”, opina.

No mundo, por esse mercado já ter mais tempo de rotação, Mari Tunis vê um crescimento ainda maior, e claro, a aceitação dos produtos da Fazenda Futuro acompanhando todo esse processo. “Nossos lançamentos são pedidos de consumidores que estão à procura de mais opções à base de plantas e isso já é um grande sinal de como o mercado está se movimentando positivamente”.

Ela complementa que a qualidade de seus produtos está cada vez ganhando mais destaque: “prova disso é que acabamos de ganhar como melhor inovação na feira de Alimentaria da Espanha com o nosso Futuro Atum, e ganhamos alguns prêmios com o nosso produto carro-chefe: o Futuro Burger ganhou na categoria de melhor vegano e plant burger do The Grocer, Reino Unido, país onde a marca esteve entre os 10 melhores anúncios ao ar livre de campanha em 2021. Também garantiu o prêmio de melhor novo produto pela Vegnews, no Expo West Trade Show e, este ano, se tornou um produto carbono neutro”, diz.

Crescimento

Divulgação

Um dos nossos principais objetivos da Fazenda Futuro é ajudar na democratização dessa categoria no Brasil e, assim, expandir este mercado, que tem tendência de crescer. A empresa acredita que mais players também ajudem nisso, tanto para alcançar mais pessoas quanto tornar os produtos mais acessíveis financeiramente.

Falando de hábitos de consumo, de acordo com uma pesquisa da WGSN, o desejo dos consumidores de reconstruir as coisas de um jeito melhor é demonstrado pelo crescente interesse em alimentos e bebidas regenerativas, além de uma preocupação com a sustentabilidade, tornando as opções plant-based mais do que um nicho de mercado.

Este consumidor, chamado de flexitariano, vem crescendo em todo mundo. Segundo relatório recente da Bloomberg Intelligence, em 2020, o comércio de produtos lácteos vegetais e alternativas à proteína animal chegou a US$ 29,4 bilhões.

Seguindo o fluxo

Paralelamente ao desenvolvimento da Fazenda Futuro, a JBS começou a investir nesse tipo de produto, lançando um hambúrguer gourmet chamado Incrível. O sucesso foi grande: segundo o Grupo Pão de Açúcar, depois de somente quatro meses após o início da comercialização de hambúrgueres plant-based, esses produtos já representavam 1/3 da venda bruta total de hambúrgueres congelados vendidos pela rede Pão de Açúcar em São Paulo.

O resultado positivo impulsionou o lançamento de uma linha inteira de produtos com a marca Incrível, que hoje conta com: hambúrgueres vegetais com sabor carne e frango, kibe, escondidinho, salsicha, filé e tiras de carne, peito e cubos de frango, carne moída, isca de peixe, almôndegas e empanado de frango, todos 100% a base de plantas.

Com parceria com a rede paulista Ofner, lançaram uma coxinha feita com o frango sendo retirada das embalagens, iniciativa confirmada pela diretora de marketing, Camille Lau, na 1ª Feira Plant-Based em junho.

Divulgação

Outras empresas de produtos cárneos também não ficaram de fora do setor: a Marfrig firmou parceria global com a empresa de ingredientes ADM com foco no desenvolvimento de produtos plant-based e com a rede de restaurantes Outback.

A BRF lançou a linha Sadia Veg&Tal em março de 2020 em parceria com a empresa holandesa Vivera Foodgroup, que por sua vez, em 2021, foi adquirida pela JBS. A N.ovo, spin fez lançamentos recentes de produtos cárneos como frango empanado, coxinha, filé de peito e cubinhos, além do primeiro croquete de porco plant-based do mercado.

A SuperBom, empresa tradicional no mercado desde 1944, também se desenvolveu e cresceu com o setor plant-based nos últimos anos. Empresas menores, conhecidas como food techs, também surgiram entre 2019 e 2022, entre elas a The New, Farmcy, Behind The Foods, Sotille e Vegabom.

Perspectiva

Os benefícios dessa indústria, na visão de Laura Yumi, estão relacionados principalmente ao meio ambiente. “A quantidade de água necessária para produzir 1,0 kg de carne bovina, por exemplo, é quase 10 vezes maior do que o volume utilizado para produzir 1,0 kg de soja. Em relação às emissões de gases de efeito estufa, 39% são provenientes da produção agropecuária, principalmente devido às emissões de metano produzido pela digestão do gado bovino (fermentação entérica). Para a produção de 100 g de proteína de bife bovino, são emitidos quase 50 kg equivalentes a gás carbônico, enquanto para 100 g de ervilha, apenas 440 g são emitidos”, compara.

Em relação ao benefício à saúde do consumidor, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e com o Guia Alimentar para a população brasileira, os produtos plant-based podem ser definidos como ultra-processados, isto é, produtos com mais calorias e maiores quantidades de sódio, gordura e açúcar.

Em um estudo publicado na revista Nutrients, os produtos plant-based encontrados na Alemanha em 2019 e 2021 tinham menos calorias do que os produtos de origem animal, assim como menores quantidades de gordura.

No entanto, a quantidade de sal era bastante elevada nos produtos vegetais e os teores de vitaminas e minerais estavam abaixo dos valores de referência recomendados de ingestão diária. “Desse modo, ainda há bastante trabalho para a indústria de alimentos melhorar a qualidade nutricional dos produtos plant-based similares a produtos cárneos”, define a especialista.

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Quer entrar no mercado plant-based?

Ainda há bastante espaço para lançamentos de produtos similares à carne in natura, como filés, cortes, tiras e pedaços. Categorias ainda pouco exploradas são a de produtos análogos à carne suína e de peixe.

Laura Yumi destaca como vantagem desses tipos de produtos serem mais consumidos pelos brasileiros no dia a dia, atendendo a mercados maiores do que produtos como hambúrguer e salsicha.

“Além disso, o uso de proteínas de origem vegetal ainda se limita à soja, produzida no Brasil, e à ervilha, que é importada. Dessa forma, com o crescimento do mercado, é muito interessante investir na produção de fontes proteicas vegetais que possam ser utilizadas como ingredientes nos produtos plant-based”, pontua.

A Embrapa vem pesquisando sobre fibra de caju, grão de bico e feijão, assim como a Unicamp, que tem estudos iniciais sobre a retirada de proteínas da folha de mandioca, um subproduto agrícola.

O Good Food Institute no Brasil, liderado pelo diretor Gustavo Guadagnini oferece suporte aos interessados em entrar no universo plant-based, assim como a plataforma Vegan Business, criada pelo empresário vegano Crica Wolthers, que tem como intuito conectar investidores a novos negócios no setor.

Desafios do plant-based

Segundo Laura Yumi, os principais desafios que o segmento plant-based enfrenta é em relação aos preços e aos impostos cobrados sobre os produtos e à regulamentação da categoria quanto à nomenclatura dos produtos.

“No Brasil, os preços dos produtos ainda são altos quando comparados com os análogos de origem animal. Isso se deve à matéria-prima importada, produção em menor quantidade e à tarifação de impostos sob uma categoria de produtos novos, com uma taxa bem mais alta do que os produtos cárneos”, define.

 Quanto à nomenclatura, o cenário mais desafiador ocorreu recentemente na França, em julho, quando um decreto proibiu o uso de palavras como “hambúrguer” e “salsicha” para nomear produtos plant-based produzidos no país (produtos vegetais análogos à manteiga, queijo e leite já são proibidos de utilizarem essas nomenclaturas na Europa toda).

No entanto, com a pressão de uma organização a favor das proteínas vegetais, o decreto foi invalidado e essa terminologia poderá continuar sendo usada. No Brasil, o GFI tem trabalhado junto ao MAPA e outras instituições para regulamentar os produtos plant-based comercializados no país.

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