Pelo segundo ano a Redivo participou da Expocafé. “O Sul de Minas é uma região extraordinária e tem muita coisa a ser explorada. Então, é muito importante estarmos presentes nesse evento porque centraliza os produtores da região e as empresas que estão trazendo novas tecnologias para o mercado não podem ficar de fora“, dizJosé Cláudio da Silva Araújo, gerente comercial da Redivo.
Segundo ele,o resultado da Expocafé 2017 foi surpreendente. “Em 2016, por ser o primeiro ano da tecnologia no Sul de Minas, nos deixou surpresos. Esse ano a movimentação aumentou, porém, sentimos maior segurança dos produtores quando nos procuraram.Eles vêm para conhecer o que sabem que já está dando resultado“, orgulha-se.
A Redivo é a única empresa que oferece garantia de 100% de cobertura de assistência técnica em cima da safra, 24h por dia nos 90 dias de safra, seja por telefone, e-mail ou Whatsapp, para solucionar o problema.
A Redivo é uma empresa de máquinas fundada em 2003 em Orleans, no Sul de Santa Catarina, seu foco de trabalho sempre foi em equipamentos para secagem, e em 2013 viu a oportunidade de entrar no segmento do café. “Testamos um equipamento que funcionou muito bem, fizemos os devidos ajustes e melhorias na máquina para atender as necessidades do mercado, que acabou nos trazendo resultados surpreendentes. Hoje nossa proposta é a secagem dos grãos de café, com melhorias na qualidade“, relata DilneiRedivo.
Atualmente, a empresa dispõe de seis modelos de secadores e sistemas de carga e descarga dos equipamentos, sendo os únicos que conseguem receber o café diretamente da lavoura e realizar o processo de secagem integral em 70 horas ininterruptas.
Em 2015, a Redivo testou o sistema CoffeeSpecialLine, que conseguiu reduzir o tempo de secagem e uniformizar a umidade dos grãos sem parada para fazer transferência de umidade, sendo o único no mundo a fazer isso, o que resultou em excelência na qualidade do café.
Como funciona
O café cereja que vem da lavoura vai diretamente para a máquina, sem necessidade de pré-secagem ou outros processos. O sistema é 100% automatizado e controlado, sem interferência de fatores externos. O secador Redivo controla a temperatura e a umidade, diferente de qualquer outro sistema disponível atualmente, que injeta ar aquecido e seco para retirar a umidade dos grãos. Neste último, é preciso parar o processo em certo ponto para deixar os grãos que estão diferenciados na umidade se igualarem, e então continuar o processo de secagem.
No processo com o controle do sistema CoffeeSpecialLine (caixa de secagem), a umidade é reduzida gradativamente, até que os grãos mais úmidos se aproximem dos mais secos, sem precisar parar para fazer transferência de umidade.
José Cláudio Araújo, gerente comercial da Redivo, acrescenta que a máquina tem o monitoramento remoto via wifi, o único com essa possibilidade. A tecnologia possibilita acompanhar a secagem em tempo real, de qualquer lugar do mundo, por meio de um celular ou tablet.
A capacidade da máquina é de 12 a 50 mil litros, enquanto os concorrentes chegam ao máximo de 18 mil litros. “Uma colheitadeira colhe, em média, 50 mil litros por dia. Para comportar o que uma máquina está colhendo, o produtor precisaria de três secadores. Mas, com o secador Redivo o produtor consegue pegar todo o café colhido por uma máquina em um dia e colocar em um só secador, e o café fica seco em três dias“, afirma Dilnei Redivo.
Ainda segundo ele, com apenas três secadores Redivo o produtor pode colocar uma colheitadeira para trabalhar por 90 dias seguidos, sem precisar parar nenhum dia ou secar grãos de café no terreiro, ou seja, o terreiro é definitivamente eliminado, assim como as perdas de qualidade de 05 a 20%, ocasionadas por ele.
Mais economia
No secador Redivo, como não há nenhuma interferência externa ou trator passando por cima do grão, a qualidade é mantida. Há, ainda, a questão da economia com a mão de obra, que é reduzida, refletindo em ganho de tempo, qualidade e dinheiro para o produtor.
“Considerando apenas a redução de custos e perdas que o equipamento proporciona, ele se paga em dois anos e meio. O custo de implantação de uma máquina de 50 mil litros por volume secado é mais barato do que implantar um terreiro para esse volume de café. Além disso, o terreiro não resolve o problema, apenas ajuda. Mas o secador Redivo resolve o problema em 100%, com controle total do sistema de secagem“, compara DilneiRedivo.
Outra questão importante é que, no sistema de secagem convencional do café, a lavagem acontece para a separação do café – o café boia é colocado no terreiro e em cinco dias é armazenado. Entretanto, se estiver misturado com o cereja, ele poderá levar até 15 dias para ser armazenado.
Na proposta da Redivo, quanto mais o grão estiver cereja, mais condição a máquina terá para trabalhar em cima da qualidade. “Quando o café já passou pelo terreiro por cinco dias, por exemplo, é uma secagem sem controle. Neste período já podem ter ocorrido perdas da qualidade, e por mais que entre no secador Redivo, essas perdas de qualidade não são mais recuperadas. Mas, se o café entrar no secador direto da lavoura, a perda será nula, já que todo o processo é controlado“, garante o empresário.
Grandes produtores
Para DilneiRedivo, o grande produtor tem sido uma lacuna deixada pelo segmento, por exemplo: “Se em uma fazenda com quatro colheitadeiras de café o produtor implantar secadores de 15 mil litros, serão necessários mais de 50 máquinas, uma estrutura que vai gastar muita energia, mão de obra e terá um alto custo de implantação. O sistema com secadores de 50 mil litros atenderia essa fazenda com apenas 16 secadores Redivo, uma janela que os demais secadores não conseguem atender“, pontua.
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