27.1 C
Uberlândia
quinta-feira, novembro 21, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioArtigosGrãosRedivo se surpreende com resultados da Expocafé

Redivo se surpreende com resultados da Expocafé

Fotos Luize Hess
Fotos Luize Hess

Pelo segundo ano a Redivo participou da Expocafé. “O Sul de Minas é uma região extraordinária e tem muita coisa a ser explorada. Então, é muito importante estarmos presentes nesse evento porque centraliza os produtores da região e as empresas que estão trazendo novas tecnologias para o mercado não podem ficar de fora“, dizJosé Cláudio da Silva Araújo, gerente comercial da Redivo.

Segundo ele,o resultado da Expocafé 2017 foi surpreendente. “Em 2016, por ser o primeiro ano da tecnologia no Sul de Minas, nos deixou surpresos. Esse ano a movimentação aumentou, porém, sentimos maior segurança dos produtores quando nos procuraram.Eles vêm para conhecer o que sabem que já está dando resultado“, orgulha-se.

A Redivo é a única empresa que oferece garantia de 100% de cobertura de assistência técnica em cima da safra, 24h por dia nos 90 dias de safra, seja por telefone, e-mail ou Whatsapp, para solucionar o problema.

A Redivo é uma empresa de máquinas fundada em 2003 em Orleans, no Sul de Santa Catarina, seu foco de trabalho sempre foi em equipamentos para secagem, e em 2013 viu a oportunidade de entrar no segmento do café. “Testamos um equipamento que funcionou muito bem, fizemos os devidos ajustes e melhorias na máquina para atender as necessidades do mercado, que acabou nos trazendo resultados surpreendentes. Hoje nossa proposta é a secagem dos grãos de café, com melhorias na qualidade“, relata DilneiRedivo.

Atualmente, a empresa dispõe de seis modelos de secadores e sistemas de carga e descarga dos equipamentos, sendo os únicos que conseguem receber o café diretamente da lavoura e realizar o processo de secagem integral em 70 horas ininterruptas.

Em 2015, a Redivo testou o sistema CoffeeSpecialLine, que conseguiu reduzir o tempo de secagem e uniformizar a umidade dos grãos sem parada para fazer transferência de umidade, sendo o único no mundo a fazer isso, o que resultou em excelência na qualidade do café.

Equipe Redivo, presente na Expocafé - Fotos Luize Hess
Equipe Redivo, presente na Expocafé – Fotos Luize Hess

Como funciona

O café cereja que vem da lavoura vai diretamente para a máquina, sem necessidade de pré-secagem ou outros processos. O sistema é 100% automatizado e controlado, sem interferência de fatores externos. O secador Redivo controla a temperatura e a umidade, diferente de qualquer outro sistema disponível atualmente, que injeta ar aquecido e seco para retirar a umidade dos grãos. Neste último, é preciso parar o processo em certo ponto para deixar os grãos que estão diferenciados na umidade se igualarem, e então continuar o processo de secagem.

No processo com o controle do sistema CoffeeSpecialLine (caixa de secagem), a umidade é reduzida gradativamente, até que os grãos mais úmidos se aproximem dos mais secos, sem precisar parar para fazer transferência de umidade.

José Cláudio Araújo, gerente comercial da Redivo, acrescenta que a máquina tem o monitoramento remoto via wifi, o único com essa possibilidade. A tecnologia possibilita acompanhar a secagem em tempo real, de qualquer lugar do mundo, por meio de um celular ou tablet.

A capacidade da máquina é de 12 a 50 mil litros, enquanto os concorrentes chegam ao máximo de 18 mil litros. “Uma colheitadeira colhe, em média, 50 mil litros por dia. Para comportar o que uma máquina está colhendo, o produtor precisaria de três secadores. Mas, com o secador Redivo o produtor consegue pegar todo o café colhido por uma máquina em um dia e colocar em um só secador, e o café fica seco em três dias“, afirma Dilnei Redivo.

Ainda segundo ele, com apenas três secadores Redivo o produtor pode colocar uma colheitadeira para trabalhar por 90 dias seguidos, sem precisar parar nenhum dia ou secar grãos de café no terreiro, ou seja, o terreiro é definitivamente eliminado, assim como as perdas de qualidade de 05 a 20%, ocasionadas por ele.

O fechamento de negócios superou a expectativa da Redivo - Fotos Luize Hess
O fechamento de negócios superou a expectativa da Redivo – Fotos Luize Hess

Mais economia

No secador Redivo, como não há nenhuma interferência externa ou trator passando por cima do grão, a qualidade é mantida. Há, ainda, a questão da economia com a mão de obra, que é reduzida, refletindo em ganho de tempo, qualidade e dinheiro para o produtor.

“Considerando apenas a redução de custos e perdas que o equipamento proporciona, ele se paga em dois anos e meio. O custo de implantação de uma máquina de 50 mil litros por volume secado é mais barato do que implantar um terreiro para esse volume de café. Além disso, o terreiro não resolve o problema, apenas ajuda. Mas o secador Redivo resolve o problema em 100%, com controle total do sistema de secagem“, compara DilneiRedivo.

Outra questão importante é que, no sistema de secagem convencional do café, a lavagem acontece para a separação do café – o café boia é colocado no terreiro e em cinco dias é armazenado. Entretanto, se estiver misturado com o cereja, ele poderá levar até 15 dias para ser armazenado.

Na proposta da Redivo, quanto mais o grão estiver cereja, mais condição a máquina terá para trabalhar em cima da qualidade. “Quando o café já passou pelo terreiro por cinco dias, por exemplo, é uma secagem sem controle. Neste período já podem ter ocorrido perdas da qualidade, e por mais que entre no secador Redivo, essas perdas de qualidade não são mais recuperadas. Mas, se o café entrar no secador direto da lavoura, a perda será nula, já que todo o processo é controlado“, garante o empresário.

O fechamento de negócios superou a expectativa da Redivo - Fotos Luize Hess
O fechamento de negócios superou a expectativa da Redivo – Fotos Luize Hess

Grandes produtores

Para DilneiRedivo, o grande produtor tem sido uma lacuna deixada pelo segmento, por exemplo: “Se em uma fazenda com quatro colheitadeiras de café o produtor implantar secadores de 15 mil litros, serão necessários mais de 50 máquinas, uma estrutura que vai gastar muita energia, mão de obra e terá um alto custo de implantação. O sistema com secadores de 50 mil litros atenderia essa fazenda com apenas 16 secadores Redivo, uma janela que os demais secadores não conseguem atender“, pontua.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de Julho 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua para leitura integral.

ARTIGOS RELACIONADOS

Mercado de maçã é beneficiado pela alta do dólar

A cotação do dólar, em forte ascensão nos últimos meses frente ao Real, está desestimulando as importações, trazendo otimismo aos produtores e ampliando o...

Microtorrefação paranaense revoluciona o mercado de cafés especiais

Após pesquisar muito e adquirir experiências pelo Brasil, Léo Moço lançou, em 2005, seu primeiro empreendimento na área, implantado dentro da livraria Largo das Letras, no Rio de Janeiro, sua cidade natal. Três anos mais tarde, fundou o Cafuné, também na capital carioca. Na sequência, trabalhou como consultor e ajudou a criar a casa O Café, em Nova York (EUA). A paixão por esse mundo cresceu e em 2009 surgiu o Grupo Café do Moço, com sede em Curitiba, que hoje engloba o BaristaCoffee Bar e a microtorrefação Café do Moço, que tem revolucionado a forma de se produzir cafés especiais no Brasil.

Sturdy como bioativador do fósforo no cafeeiro

  SANTINATO, R. Engenheiro agrônomo, pesquisador e consultor - Santinato & Santinato Cafés Ltda., Campinas (SP) SILVA, R.O. Gerente do Campo Experimental ACA, Araguari (MG) FERNANDES, A.L.T. Pró-reitor da...

Orgânicos valorizam setor e produtor

Carlos Antonio dos Santos Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) carlosantoniods@ufrrj.br Margarida Goréte Ferreira do Carmo Engenheira agrônoma, doutora...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!