O soro de leite nada mais é que um subproduto da produção do queijo, ou seja, é o líquido resultante desse processo. Esse líquido possui uma concentração significativa de sais minerais e lactose, bem como uma quantidade moderada de proteína. Embora o percentual total da presença desta não seja tão expressivo, é suficientemente significativo para suplementação alimentar do rebanho.
Em sua composição, também é possível encontrar uma parcela de energia, sendo esse um componente adicional capaz de auxiliar em diversas situações. Esse aspecto confere um potencial de suplementação alimentar para o rebanho em situações específicas; a especificidade ocorre porque a substituição completa do leite pelo soro é inviável.
As proteínas do soro são ricas em aminoácidos essenciais, fundamentais para o crescimento e a produção de leite. Mas é importante adicionar suplemento à dieta do rebanho, levando em consideração as necessidades nutricionais dele. Outro aspecto do soro de leite é que, embora ele possa servir para atender às necessidades específicas de proteína e energia, é indicado que seja integrado a um plano alimentar bem equilibrado.
Levando em consideração o processamento e a higiene, esse suplemento precisa ser processado para garantir que seja livre de contaminações e microrganismos prejudiciais. O seu processamento e o armazenamento devem ser feitos conforme as normas sanitárias e de segurança alimentar.
É válido ressaltar que, embora o soro seja originado a partir do leite, ele não está apto a fornecer nutrição adequada para as bezerras durante a fase de amamentação, por exemplo. É preciso, também, avaliar se o custo de incorporá-lo na dieta do rebanho é justificado pelos benefícios nutricionais que ele pode proporcionar; caso seja, deve-se incluí-lo de maneira gradual, afinal, mudanças bruscas na alimentação podem causar desconforto digestivo.
Nesse sentido, é importante consultar um especialista, devidamente capacitado pela faculdade de medicina veterinária, para introduzir o soro na alimentação dos animais, pois há um limite seguro de consumo. Além disso, é preciso desenvolver um plano de transição adequado.
Lembrando que cada rebanho é único, e as necessidades nutricionais podem variar, dependendo de raça, questões relacionadas à lactação, condições ambientais e outros fatores. Recomenda-se sempre consultar um especialista qualificado antes de introduzir qualquer novo suplemento na dieta do rebanho.