A Copercampos deu um passo significativo em sua trajetória de inovação e sustentabilidade. No início de setembro, a cooperativa recebeu a autorização do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para iniciar as obras da primeira Indústria de Etanol do estado. A concessão da Licença Ambiental Prévia (LAP) e da Licença Ambiental de Instalação (LAI), marca o início do projeto de industrialização dos cereais produzidos na região.
Com a liberação das licenças, a Copercampos deve iniciar em breve as obras de terraplanagem e, em seguida, dará início à construção da planta industrial. Este empreendimento promete transformar o cenário da produção de etanol em Santa Catarina, oferecendo uma alternativa sustentável e inovadora para a geração de energia renovável.
Esta será a primeira indústria flex do Brasil, construída com os mais altos padrões de tecnologia e eficiência. Ela terá capacidade para transformar milho e trigo em etanol, além de produzir o subproduto DDGs (grãos secos de destilaria com solúveis), utilizado na fabricação de rações. Além disso, a planta gerará 15.000 MWh de energia por ano.
Para o diretor-presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, a conquista das licenças ambientais representa um marco para o futuro sustentável do agronegócio. “A construção da nossa Indústria de Etanol não apenas impulsionará a produção de biocombustíveis em Santa Catarina, mas também reafirma nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Estamos entusiasmados em avançar com este projeto que trará um desenvolvimento ainda maior ao agronegócio em nossa região”, destacou Chiocca.
A Copercampos tem se destacado ao longo dos anos pela adoção de práticas agrícolas modernas e sustentáveis. A nova indústria terá capacidade para produzir 3,7 milhões de litros de etanol hidratado e 32 milhões de litros de etanol anidro por ano.
O projeto da usina foi desenvolvido pela empresa Lindner Techno Systems, e a previsão é que entre em operação no final de 2026. Localizada na comunidade de Encruzilhada, em Campos Novos/SC, a usina será integrada a uma unidade de armazenagem da cooperativa, que receberá a matéria-prima para a industrialização. Este novo empreendimento gerará mais de 100 empregos diretos, fortalecendo ainda mais a economia regional.