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Frente à redução da oferta de cana, novas variedades de sorgo são lançadas

 

Ceres crê que avanços agronômicos e performance das cultivares, com mais etanol e mais biomassa, estimularão a adesão de usinas à cultura na entressafra da cana-de-açúcar

 

Sorgo 34 - Crédito Luize Hess Sorgo 35 - Crédito Luize Hess Sorgo 30 - Crédito Luize HessPara a Ceres Sementes do Brasil a redução da oferta de cana-de-açúcar na safra 2015/16 ocorrerá em virtude dos efeitos da seca no centro-sul sobre a produtividade dos canaviais no próximo ciclo. Esse cenário, avalia a empresa, abrirá oportunidade para um novo avanço na adoção das cultivares de sorgo. A companhia distribui no País a linha de produtos Blade® de sorgo sacarino e sorgo de alta biomassa para o setor.

Sorgo sacarino é utilizado para a produção de etanol e geração de energia a partir do bagaço, enquanto o sorgo de alta biomassa destina-se a combustão, geração de calor e de energia elétrica.

“As cultivares Blade® Sacarino podem permitir às usinas antecipar para o início de março próximo sua safra de etanol. O sorgo é capaz de suprir as empresas com matéria-prima até a retomada do ciclo da cana-de-açúcar, bem como gerar bagaço para geração e exportação de energia elétrica para a rede. O emprego do sorgo será um meio de as empresas compensarem em parte a perda de produtividade da cana, com mais produção de etanol e mais biomassa“, explica André Franco, gerente geral da Ceres.

A Ceres está lançando 3 novas cultivares de sua marca Blade®, sendo duas de sorgo de alta biomassa e uma de sorgo sacarino. Todas resultam de programas de melhoramento genético realizados no Brasil e vislumbram saltos no desempenho agronômico da cultura.

A partir de agora as variedades de sorgo de alta biomassa Blade® BD7605 e Blade® BD7607 entram no portfólio da empresa. Ambas se somam ao híbrido Blade® CB7520, que apresentou excelentes resultados na safra 13/14 da cultura, iniciada em novembro de 2013 e encerrada em maio passado.

Com base nos indicadores apurados pela Ceres na safra 13/14, a linha de híbridos de sorgo alta biomassa Blade®, apresentou produtividade média entre 26 a 34 toneladas/ha com 50% de umidade, dependendo da regional, chegando a até 47 toneladas por hectare com 50% de umidade.

Análises internas mostram que o custo total de produção dos híbridos Blade® de Alta Biomassa estão situados entre R$65 e R$85 por tonelada a 50% de umidade entregue na Usina (CIF), considerando distância de 20km.

O sorgo de alta biomassa, complementa Franco, pode ser empregado tanto na geração de energia elétrica como geração de calor ou, ainda, na fabricação de etanol celulósico. Tem sido aproveitado com bons resultados, também, em diferentes setores produtivos que se valem de biomassas como fonte de energia, incluindo as indústrias alimentícia e citrícola, os frigoríficos e processadores de grãos.

O terceiro lançamento da Ceres com vistas à safra de sorgo 14/15, que começa em novembro próximo, é o híbrido de sorgo sacarino Blade® BD5404.

Trata-se de uma nova opção às empresas que vinham cultivando a variedade BRS 511, licenciada pela Embrapa com exclusividade para a Ceres, com a finalidade de ampliar a produção do etanol na entressafra da cana. Versáteis, os produtos podem ser utilizados ainda como fonte de biomassa, uma vez que seu bagaço conta com capacidade energética compatível às necessidades das usinas e indústrias.

Na linha Blade® Sorgo Sacarino, a produção de etanol por hectare plantado atingiu até 3,9 mil litros/ha, e apresentou entrega média de 2,9 aos 3,3 mil litros/ha, dependendo da regional.

André Franco reforça que o ciclo produtivo do sorgo alta biomassa e do sorgo sacarino ocorre entre os meses de novembro e maio e enfatiza: “os mesmos equipamentos empregados na colheita, moagem e no processamento da cana-de-açúcar servem ao do sorgo sacarino, sem necessidade de adaptações e foram testados industrialmente. Para o sorgo alta biomassa a colheita é feita com forrageira, aumentando a produtividade e trazendo benefícios quanto ao poder calorífico do sorgo, com 1.800 kcal/kg e baixos níveis de impurezas minerais“ conclui.

 

 

 

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