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Como produzir mudas de gliricí­dia por estacas

Mayara dos Santos Rocha

Engenheira agrônoma, mestranda em Fitotecnia – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

João Batista Ciriaco

Leandro Miranda de Almeida

Professores de Agronomia – UFRRJ

leandromirandaufrrj@gmail.com

Carlos Antônio dos Santos

Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia – UFRRJ

carlosantoniods@ufrrj.br

A espécie gliricí­dia (Gliricidia sepium) é uma planta leguminosa arbórea de crescimento rápido, mais comumente indicada para confecção de cercas com moirões vivos, gerando uma série de produtos econômicos, além de benefícios sociais e ecológicos. É considerada uma espécie de múltiplos usos, como adubação verde, forragem, reflorestamento, cerca viva, entre outros.

Apresenta porte arbóreo, rápido crescimento, boa capacidade de rebrota e pode chegar a até 15 metros de altura. Em função destas características, é considerada uma boa opção para a confecção de moirões, cercas vivas, reflorestamento e como quebra-vento.

Ainda, por ser uma leguminosa, suas raízes se associam com bactérias que fixam nitrogênio do ar, o que faz desta espécie uma potencial fonte proteica de baixo custo para animais, assim como de potencial uso como adubo verde.

 

Características

 

A gliricí­dia é pouco exigente em fertilidade do solo e vegeta bem em uma longa faixa de temperatura. Possui um sistema radicular bem desenvolvido, o que possibilita a recuperação de nutrientes em camadas mais profundas do solo e, devido a sua alta capacidade de regeneração e resistência à seca, é recomendada para a recuperação de áreas degradadas.

No Brasil, além das possibilidades anteriormente mencionadas, a gliricí­dia também tem sido utilizada em sistemas agroflorestais, no sombreamento do cacau e café, e também como suporte na produção de baunilha e pimenta-do-reino.

 

Produção de mudas por estacas

 

A propagação da gliricí­dia pode ocorrer de forma sexuada, ou seja, por meio de sementes, ou assexuada, a partir da multiplicação de fragmentos do caule de plantas adultas. A dificuldade na obtenção de sementes tem impulsionado a propagação vegetativa dessa espécie, e tem sido feita com muito sucesso.

Neste sentido, a utilização de estacas é uma forma fácil, prática e rápida para a sua propagação, o que também permite a perpetuação das características originais da planta matriz. A propagação por estaquia apresenta muitas vantagens, como a rápida produção de biomassa e padronização de moirões.

Como implantar a técnica

 

Como forma de garantir resultados mais satisfatórios, alguns cuidados devem ser adotados pelos produtores visando a correta execução dessa prática e para atender aos objetivos requeridos. Um dos principais pontos a serem observados é o tipo, comprimento e diâmetro do material.

Estacas lenhosas, maiores e com diâmetro de aproximadamente 03 a 04 cm propiciam maior taxa de “pegamento“, isto é, de estacas vivas, enraizadas e com brotações. Estas características influenciam as reservas energéticas do material, o que assegura a sua sobrevivência por mais tempo.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro/dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Floresta. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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