Com o tema “Nosso café, melhorado desde o pé“, o 44º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras foi realizado no Centro de Convenções do Hotel Dan Inn, em Franca (SP), de 23 a 26 de outubro.
O evento teve por objetivo principal promover e transferir novidades tecnológicas para o setor cafeeiro, por meio da apresentação de resultados de pesquisa e inovações da cafeicultura.
A região cafeeira da Mogiana, em São Paulo e áreas vizinhas no Sul e Triângulo Mineiro, constituem importantes polos cafeeiros, destacando-se pelo bom nível tecnológico nas lavouras e pela excelente qualidade dos cafés ali produzidos. A realização do Congresso nessa região faz, portanto, jus aos bons valores dessa cafeicultura.
Cerca de 100 trabalhos de pesquisa foram selecionados para apresentação durante a realização do Congresso, além de debates sobre a conjuntura cafeeira, lançamento de duas novas cultivares de café e, ainda, foram realizadas homenagens do mérito cafeeiro a personalidades da cafeicultura e ao colaborador da pesquisa cafeeira. No último dia de evento aconteceu um Dia de Campo, com demonstração de resultados de pesquisas na Fazenda Experimental da Fundação Procafé, em Franca.
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Qualidade do começo ao fim
José Braz Matiello, engenheiro agrônomo, pesquisador do MAPA/Procafé e coordenador do Congresso de Pesquisas Cafeeiras, conta que o fato de reunir em um espaço os melhores profissionais e técnicos do segmento é motivo de muito orgulho para os organizadores, o que tem proporcionado resultados positivos para o campo. “O que sai daqui é imediatamente aplicado no campo, e é bom ver a teoria ser transformada em prática de sucesso“, considera.
Como novidades ele destaca a consolidação das novas variedades de café, com mais resistência a pragas e doenças e melhor qualidade de bebida, e ainda a evolução dos defensivos químicos, que têm mostrado mais eficiência.
No total, mais de 400 trabalhou foram publicados, três seminários, e um público de 900 visitantes. No dia de campo foram demonstradas três estações com novas variedades, as podas e o esqueletamento, o espaçamento e o manejo do mato, soluções em produtos, finalizando com uma feijoada oferecida aos visitantes. “Ficamos muito satisfeitos, e sentimos que nosso esforço foi reconhecido pelo meio cafeeiro, que levou daqui grandes resultados“, avalia Matiello.
Visitante
A engenheira agrônoma LetÃcia Gonçalves Borges esteve presente no evento pela quinta vez, e conta que esta é uma oportunidade para encontrar colegas e profissionais do ramo, além de adquirir mais conhecimento e conhecer as inovações comerciais propostas pelas empresas. “Aqui sempre faço contato com meus parceiros de compra de insumos e assisto a todas as palestras, que têm muito embasamento cientÃfico, nos permitindo colocar em prática na fazenda“, elogia.
Essa matéria você encontra na edição de novembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar.