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Reunião debate desafios e oportunidades para inoculantes microbianos no Brasil

Divulgação

De acordo com estimativas da Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) na safra 2020/21 foram comercializadas mais de 90 milhões de doses de inoculantes, sendo aproximadamente 80 milhões de doses usadas na cultura da soja. Para ampliar a discussão sobre o uso de microrganismos benéficos na agricultura brasileira será realizada nos dias 16 e 17 de maio, no hotel Raffain, em Foz de Iguaçu (PR), a 20ª edição da RELARE (Reunião da Rede de Laboratórios para Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologias de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola), em parceria com o Congresso Brasileiro de Soja e o Mercosoja 2022, que serão realizados de 16 a 19 de maio, no mesmo local.

Durante a RELARE, serão promovidos painéis sobre o desempenho de novos ativos e insumos biológicos para melhoria da sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Também serão debatidas as metodologias para controle de qualidade e avaliação de inoculantes, além de haver apresentação sobre a legislação relativa aos insumos biológicos. Outro tema em destaque será a difusão e a transferência de tecnologia, assim como debate sobre mercado de inoculantes microbiológicos de interesse agrícola. “O objetivo da RELARE é apresentar resultados, trocar experiências sobre desafios, tendências e o que há de mais atual sobre a tecnologia de inoculantes microbiológicos de interesse agrícola”, explica o presidente da RELARE, Fabio Bueno dos Reis Junior.

A RELARE deverá reunir aproximadamente 200 participantes, entre pesquisadores, professores, técnicos, produtores rurais e representantes das indústrias nacionais de bioinsumos, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e outras entidades do poder público.

Sobre a RELARE – Criada na década de 1980, a RELARE tem o intuito de auxiliar a transferência dos resultados da pesquisa para a indústria; ajudar na normatização de regras para a certificação de produtos biológicos de qualidade; estimular o mercado nacional promovendo o uso de novos produtos; e apoiar a difusão de novas tecnologias associadas ao uso de microrganismos promotores de crescimento de plantas no Brasil.

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