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sexta-feira, novembro 22, 2024
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Alerta para os incêndios

Autores

Antonio Santana Batista de Oliveira Filho Mestrando em Agronomia/Produção Vegetal – FCAV/UNESPa15santanafilho@gmail.com

Adriana Araujo Diniz Professora – Universidade Estadual do Maranhão (UEMA/CESBA)adrisolos2016@gmail.com

Myrelly Nazaré Costa NoletoGraduanda em Engenharia Agronômica – UEMA/CESBAmyrellynoleto11@gmail.com

Incêndio Florestal – Créditos Nelson Sanches Bezerra Junior

Incêndio é todo e qualquer fogo sem controle que incide em áreas florestais e plantações, e que causam prejuízos visíveis. Normalmente, estes ocorrem frequentemente e com maior intensidade nos períodos de estiagem e estão intrinsecamente relacionados com a redução da umidade ambiental.

Incêndios são acontecimentos recorrentes em diversas partes do Brasil e do mundo, acarretando danos visíveis para vários biomas e colocando em risco a diversidade da fauna e flora de diversos locais, principalmente quando ocorre em áreas preservadas e florestas, podendo acarretar também riscos e prejuízos financeiros para empresas que visam lucratividade no comércio de madeira florestal.

Controle

Incêndios nas florestas são difíceis de combater, principalmente pela rápida disseminação por toda área de cultivo, portanto, deve-se, sobretudo, preveni-los, sendo que todo incêndio, logo ao se observar o foco, é mais fácil de ser combatido, quando comparado ao fogo que já se alastrou.

Os incêndios se tornam algo comum, principalmente em épocas de seca, em que causas naturais são passíveis de acarretarem queimadas, porém, estas acometem geralmente áreas de biomas que não geram grandes prejuízos para biodiversidade, como fogos em regiões de cerrado nativo.

Porém, o principal efeito danoso, tanto ao meio ambiente quanto às empresas que visam lucratividade com a produção de madeira, está quando os incêndios são acometidos por condições artificiais, geralmente produzidos pelo ser humano, onde qualquer foco de incêndio ativo pode se tornar extremamente perigoso, variando de região para região e, principalmente, entre países.

O uso irresponsável do fogo nas atividades do homem o faz ser o maior causador de danos. O comportamento do fogo é imprevisível, e o processo de combustão pode, em segundos, dominar áreas completas e ser irreversível o seu efeito.

Causas

Dentre as principais causas dos incêndios, pode-se destacar os longos períodos de estiagem que acometem determinadas regiões do Brasil, e que consequentemente reduzem a umidade do ambiente, fazendo com que o fogo se propague rapidamente.

As queimadas para limpeza, muitas vezes realizadas por pequenos produtores, também são focos de incêndio, podendo vir a serem incontroláveis e acabar atingindo áreas de produções maiores. Outras condições que podem causar incêndio ocorrem por atividade de fumantes que descartam as pontas dos cigarros em locais indevidos, e pelo tráfego de máquinas nas plantações florestais, que podem soltar faíscas causando incêndios.

Prevenir é sempre melhor

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Prevenir é a etapa de maior relevância para o combate de incêndios. Mesmo tendo conhecimento de como agir na hora do incêndio, o seu efeito muitas vezes é incontrolável, pequenos focos são difíceis de serem visualizados em grandes áreas, fazendo com que o controle seja tardio e irreversível.

Os incêndios florestais são de difícil combate, pois são áreas onde o acesso de máquinas é restrito. A formação de barreira de combate também é de difícil implantação e a copa das árvores muitas vezes impede que a utilização de aeronaves seja eficiente no combate.

Conjunto de ações

O combate ao incêndio florestal é dado como o conjunto de ações que tendem a controlar ou extinguir o incêndio florestal, sendo de notória importância, quando não se consegue prevenir a ocorrência do mesmo.

Dividida nas fases de detecção, comunicação, mobilização, chegada no local, estudo de situação, combate propriamente dito e rescaldo (Soares, 2001). É de extrema importância um eficaz sistema de combate aos incêndios, já que rapidez e eficácia andam atreladas com este fato, fazendo assim com que o fogo não se alastre e cause danos cada vez maiores.

Os incêndios acometem diferentes regiões e os agentes que podem causar ações danosas às florestas apresentam fielmente diferenças entre países, ou até mesmo entre regiões, sendo representadas principalmente pelo clima e pelas atividades antrópicas (Barbosa, 2010).

No Brasil, várias regiões são acometidas por incêndio. Segundos dados do INPE, no ano de 2019 foram verificados 80.561 focos de incêndios ativos na região norte, 50.195 no centro-oeste, 44.157 no nordeste, 14.407 no sudeste e 2.905 no sul.

Os dados revelam que os principais focos de incêndios estão em áreas da região norte, onde se encontram áreas de Amazônia e com imensas florestas. A região centro-oeste também é uma grande produtora de madeira, com grandes áreas florestais, assim como a região norte, fortemente acometida por queimadas. No nordeste a ocorrência de queimadas é maior em períodos onde as árvores tendem a perder as folhas, como forma de sobrevivência à seca.

Segurança e a eficiência

As formas de controle de incêndios devem levar em consideração principalmente a segurança e a eficiência dos meios e das técnicas de combate dependem das condições ambientais e também naturais existentes, ou seja, a condição do incêndio, juntamente com as adaptações necessárias como medidas preventivas a fim de reduzir os riscos de propagação do fogo.

Para isso, se faz necessário a elaboração de um plano de prevenção e combate a incêndios florestais eficiente. Esse plano deve ser simples, apresentar as estatísticas e aspectos gerais da área, bem como conter algumas informações prioritárias, tais como: região de ocorrência, causa de incêndios anteriores caso já tenha ocorrido, período de ocorrência, classe do material combustível e zona prioritária de proteção (Oliveira 2017).

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