Segundo o levantamento do IBGE, em 2017 o Brasil produziu 140.067 toneladas de couve-flor, tendo o Sudeste à frente, com 90.262 ton, com São Paulo (36.338 ton) e Rio de Janeiro (36.219 ton) em destaque, seguido do Sul (41.380 ton), centro-oeste (5.408 ton) e nordeste (2.861 ton), tendo o Norte uma produção inexpressiva.
O valor da produção, naquele mesmo ano, alcançou R$ 171.663,00, dos quais, R$ 96.634 apenas no Sudeste e mais R$ 57.784,00 no Sul. Nos últimos três anos (2016-2018), a couve-flor foi negociada à média de R$ 1,70/kg no atacado de São Paulo – e está, ainda, entre os vegetais com maiores receitas obtidas com vendas de HF’s nas Ceasas nacionais no período. A hortaliça usualmente gera rentabilidade positiva.
Os principais Estados produtores são: SP, MG, RS, RJ e PR, responsáveis por 86% do total comercializado nas Ceasas (ProHort).
Rentável e versátil
A hortaliça usualmente gera rentabilidade positiva. No verão, a produção se torna mais difícil, devido ao excesso de chuvas (o que também pode elevar os custos). Em relação à produção de inverno, a maior parte é destinada à indústria, uma vez que, com cotações mais baixas no mercado in natura durante esse período, os valores oferecidos para processamento se tornam mais atrativos.
A couve-flor tem, hoje, um segmento de alto valor agregado: o orgânico, com preço 3,5 vezes superior ao convencional. As vendas de couve-flor têm sido cada vez mais significativas, tanto fresca quanto congelada, visto que é um produto versátil em termos culinários e bastante utilizado em receitas saudáveis.
É possível produzir couve-flor orgânica, embora seu manejo seja mais difícil em relação ao convencional, por conta do ciclo longo e da incidência de pragas. Contudo, o produto orgânico pode ser negociado a preços mais elevados.
Fontes:
Hortifruti/Cepea
Sidra/IBGE