A incidência de percevejos continua sendo um dos principais desafios para o agricultor brasileiro. No primeiro semestre de 2023, a ocorrência do inseto cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado, exigindo alto desempenho no manejo agrícola.
É o que indica o novo relatório do Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), organizado a partir de pesquisa de campo realizada pela consultoria Kynetec.
O estudo aponta ainda que a área tratada com defensivos (PAT) avançou 13% no primeiro semestre de 2023 em relação ao primeiro semestre de 2022. Dentre outros fatores, o crescimento foi impulsionado pela própria expansão de área plantada em todo o Brasil, com destaque para as culturas de soja e algodão.
“Mesmo neste cenário tão desafiador de infestações no campo, os produtores brasileiros vêm batendo recordes de produtividade, o que demonstra novamente a importância das tecnologias de proteção de cultivos para que os agricultores sigam produzindo em alto nível, oferecendo à sociedade alternativas viáveis e sustentáveis para a crescente demanda por alimentos e fibras”, comenta Júlio Borges Garcia, presidente do Sindiveg. “Afinal, são os defensivos que permitem às plantas crescer e dar frutos, ao protegê-las do ataque de pragas, doenças e plantas daninhas”, completa o executivo.
Sindiveg
Há mais de 80 anos, o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal) atua no Brasil, representando cerca de 40% do mercado de defensivos agrícolas no país, com suas 27 associadas, e dando voz legalmente à indústria de produtos de defesa vegetal em todo o território nacional.
Tem como propósito a promoção da produção agrícola de forma consciente, com o uso correto dos defensivos, visando apoiar o setor no desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, na promoção do uso consciente de defensivos agrícolas, sempre respeitando as leis, a sociedade e o meio ambiente.