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Fundação MT em Campo 2015 apresenta resultados de pesquisa

 

Créditos Luize Hess
Créditos Luize Hess

A Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) mais uma vez abriu as portas das suas estações de pesquisa em Nova Mutum e Rondonópolis, no Mato Grosso, onde desenvolve diversos ensaios. Foram dois verdadeiros dias de campo, realizados entre os dias 23 e 31 de janeiro, em que a classe produtora teve acesso aos experimentos montados, às informações coletadas em safras anteriores e ainda sugeriram novos protocolos. Esta foi a chance de ter informações em tempo real, in locco, de maneira prática e didática, vendo no campo a reação da planta a cada manejo diferente.

O objetivo principal da Fundação MT em Campo foi aproximar pesquisadores, resultados de pesquisas, informações e dados com a classe produtora. “Desta forma a Fundação MT atende as necessidades específicas de cada região, privilegia a discussão e interação entre produtores e pesquisadores“, afirma Francisco Neto, diretor da instituição.

Em Nova Mutum o evento aconteceu no CAD (Centro de Aprendizagem e Difusão) nos dias 23 e 24 de janeiro. Na ocasião, foram apresentadas 12 estações, com temas específicos e demonstrações a campo. Os visitantes embarcaram em “trenzinhos“ e a cada 60 minutos passaram em uma estação à escolha deles.

Além disso, também ficaram livres para caminhar entre uma estação e outra. “Assim, o produtor pode optar pelo assunto que mais lhe interessava, dando dinamismo ao dia de campo“, destaca Neto.

Da esquerda para a direita, Claudinei Kappes, Fabiano Siqueri, Alessandro Lopes, Francisco Soares Neto, Leandro Zancanaro, Ivan Pedro e Lucia Vivan, pesquisadores da Fundação MT - Créditos: Luize Hess
Da esquerda para a direita, Claudinei Kappes, Fabiano Siqueri, Alessandro Lopes, Francisco Soares Neto, Leandro Zancanaro, Ivan Pedro e Lucia Vivan, pesquisadores da Fundação MT – Créditos: Luize Hess

Evento em Rondonópolis

Nos dias 30 e 31 de janeiro, a Fundação MT em Campo ocorreu em Rondonópolis na Fazenda Cachoeira. Lá os assuntos foram: Vitrine de Cultivares de Soja – Intacta, RR e Convencionais; Nitrogênio na palhada do milho e braquiária antecedendo à produtividade de soja superprecoce e precoce; Oito Sistemas de Rotação de Cultura e Revolvimento do Solo no Manejo da Cultura da Soja – 7º Ano; Manejo da calagem na cultura da soja: calagem incorporada, calagem superficial e gessagem – 3º ano; Projeto do IPNI, em rede Mundial, com foco no Aumento da Produtividade do Milho – 6º ano; Desenvolvimento de Soja sobre Leguminosas e Gramíneas; Manejo da Adubação no sistema soja e milho safrinha; Seis Sistemas de Rotação de Cultura e Revolvimento do Solo no Manejo da Cultura do Algodão – 7º Ano; Agricultura de Precisão – estratégias e ferramentas e Manejo de doenças em soja.

O evento atraiu visitantes de todo o Brasil - Créditos Luize Hess
O evento atraiu visitantes de todo o Brasil – Créditos Luize Hess

Diversificação

Francisco José Soares Neto, engenheiro agrônomo e diretor presidente da Fundação Mato Grosso se orgulhava ao mostrar as áreas de conhecimento aplicadas à agricultura, reunidas no evento, como entomologia, nematologia e fitopatologia. “Foram montados vários ensaios e experimentos, sendo que alguns traziam uma aplicação mais rápida e clara para o produtor. O produtor fez seu próprio cronograma dentro da estação, onde foram apresentados doze experimentos“, relata.

A Fundação MT a Campo realizou experimentos, gerou informações e buscoudisponibilizá-las aos agricultores. O objetivo foi, de fato, melhorar o desempenho da agricultura mato-grossense, o manejo da lavoura quanto ao uso de inseticidas e fungicidas, resultando em uma agricultura mais sustentável.

“Além de introduzir novas práticas e a conscientização, com o nosso trabalho queremos mudar o conceito antigo, deixando a agricultura mais moderna, de modo a respeitar não só o meio ambiente, mas também as pessoas“, pontua Francisco Neto.

Francisco Soares Neto, diretor da Fundação MT - Créditos Luize Hess
Francisco Soares Neto, diretor da Fundação MT – Créditos Luize Hess

Na prática

Pedro Roberto Piveta Tissiani é produtor de soja e milho no município de Nova Mutum (MT), na Fazenda Estância Aparecida.São 500 hectares para o plantio de soja e milho safrinha.Sua produtividade média é de 60 sacas por hectare de soja e 120 sacas de milho.

Pelo segundo ano Pedro participou do dia de Campo da Fundação MT.“Esse dia de campo, em minha opinião, é o mais completo da região, pois fala de tudo e os pesquisadores não deixam de abordar nada. Falam de variedades, de manejo, de adubação, controle com fungicida, inseticida, e por isso acho esse evento completo“, opina o produtor.

Ele gosta muito da estação que aborda o manejo de solo, pois são realizados vários estudos com calcário, gesso e adubo, despertando sua curiosidade. “Lá são feitos vários estudos bem diferentes em relação ao revolvimento do solo, adubação a lanço, na linha, entre outros. No ano passado foi destacada a crotalária, e esse ano já vou implantar na minha propriedade.Como as pragas estão sempre em evolução, precisamos estar sempre atentos ao que está acontecendo“, diz Pedro.

O produtor tem problema com nematoide de galha, uma praga que lhe trouxe sérios prejuízos em 2014. Então, nesse ano plantou uma variedade resistente de soja, que até o momento tem segurado bem a pressão. Já na safrinha entrará com crotalária, para erradicar o problema.

 
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