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Uma paixão que virou negócio lucrativo

Créditos Zé Henrique Moura
Créditos Zé Henrique Moura

 

José Maria Coelho Sultanum é empresário, pescador e hidroponista. Entre suas paixões está a produção de pimentas na Pousada Zé Maria, localizada em Fernando de Noronha (PE), no Rancho Sempre Verde I e II, em Paratibe (PE), e na Fazenda Pedra Grande, na Paraíba.

O produtor conta que sempre gostou de cozinhar e por isso deu início ao desenvolvimento de uma gastronomia própria. “Como havia carência de pimentas em Fernando de Noronha, entrei em um site sobre pimentas e comecei a trocar sementes e experiências com os pimenteiros do grupo, formando assim uma variedade de mais de 500 tipos diferentes. Tomei gosto e vi que a carência também existia em Pernambuco, e por isso comecei a produzir comercialmente“, lembra.

Zé Maria, como é conhecido, patenteou a marca Sempre Verde, de pimentas, e atualmente distribui as especiarias pela Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, além de eventualmente fornecer para Estados como Bahia e Ceará.

Seu dia a dia

A produção média de pimentas de Zé Maria é de 04 toneladas/mês das variedades biquinho, dedo de moça, jalapeno, malagueta, pimenta agronômica de cheiro, habanero, dentre outras.

 A produção a céu aberto se dá por gotejamento, e em estufa o ciclo ocorre por meio de baldes de 8L de pó de coco com fertirrigação. “Para mim, o sistema hidropônico em estufa é o mais vantajoso, pois há maior proteção dos produtos com relação às intempéries e doenças, além de uma maior produção“, considera.

As pimentas, a céu aberto, enfrentam como maior problema as cochonilhas, o mofo branco e o mofo preto, além de alguns ácaros. Para todos eles, o controle é feito com uma mistura de calda fumo de rolo, sabão e outros produtos naturais à base de neem.

A produção média de pimentas de Zé Maria é de 04 toneladasmês - Créditos Zé Henrique Moura
A produção média de pimentas de Zé Maria é de 04 toneladasmês – Créditos Zé Henrique Moura

Aposta x lucro

Zé Maria diz que o mercado de pimenta no Brasil cresceu nos últimos 10 anos mais de 500%, e ele não consegue atender nem 30% dessa demanda. “Meu custo de produção, atualmente, está em R$ 6,00/kg, sendo R$ 2,00 gastos com insumos e R$ 4,00 com mão de obra da produção à colheita. Em contrapartida, a rentabilidade fica entre 80 e 100%; sendo as mais lucrativas a biquinho e dedo de moça“, revela.

Ele resume o mercado de pimentas como extremamente promissor, e incentiva todos os seus colegas agricultores a investirem na atividade.

 
Essa é parte da matéria de capa da revista Campo & Negócios Hortifrúti, edição de fevereiro. Adquira já a sua para leitura completa!

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