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Liberação de registro de agroquímicos pode ajudar na exportação

Crédito Shutterstock

“O Brasil é um país importador e toda estratégia que possa ajudar a melhorar a exportação é bem-vinda”. A frase é de Renata Ferreira, Business Development Executive de Agroindústria na DMS Logistics, uma das melhores empresas de comex do país. Segundo ela, o decreto 10.833/2021, publicado em outubro do ano passado, simplifica o registro de agroquímicos destinados exclusivamente à exportação e que não serão comercializados ou utilizados no Brasil. Renata enfatiza: “a DMS vê essa publicação como um incentivo à exportação”.

Em 2021 foram liberados 562 registros de agroquímicos no Brasil, o maior número até então, 14% maior que 2020. Desses registros, 92 são de ativos biológicos e 33 são registros inéditos, sendo 8 princípios ativos chamados de produtos técnicos, 12 produtos finais químicos, que são chamados de produtos formulados e 13 são biológicos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está priorizando a análise e a liberação de agrotóxicos de baixo impacto, que oferecem o controle de pragas, com menor custo e baixo risco à saúde humana e ao meio ambiente, produtos como biológicos, microbiológicos, semioquímicos, bioquímicos e afins.

“Levando em conta que o tempo médio de processo para uma conclusão de registo no brasil é de 6 anos, e considerando a necessidade de agilidade nos processos de exportação, vemos essa mudança como algo extremamente positivo”, lembra a gestora. A simplificação do processo de registro só vale para produtos cuja finalidade de produção for exclusiva para exportação, mas ainda mantendo a necessidade que o ingrediente ativo e demais componentes estejam aprovados para uso no Brasil.

O novo decreto é fruto da necessidade de aumentar a atratividade de investimentos em plantas industriais de produção para exportação e diminuir nossa ociosidade diagnosticada nas fábricas, por condições de produção e armazenagem. Renata finaliza: “um único registro, hoje, pode ter diversas marcas, diminuindo as filas e solicitações, que hoje podem ser analisadas apenas pelo MAPA, sem a necessidade de passar pela Anvisa e pelo Ibama. Para os produtos a serem comercializados dentro do país, a necessidade de fiscalização dos três órgão permanece.

Sobre a DMS

Com tecnologia em freight forwarding e uma equipe especializada em encontrar soluções sob medida, a DMS conduz operações complexas, repletas de particularidades. São 33 anos de sucesso e muita responsabilidade junto aos mais variados segmentos: de Healthcare, Telecom, Aerospace, Agro, e muitos outros. Entre os serviços, estão: Transporte Aéreo, Marítimo, Rodoviário, Desembaraço Aduaneiro e Seguro Internacional.

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