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Nanotecnologia verde une Embrapa e setor privado

 

Luciano Paulino da Silva

Pesquisador da Embrapa na área de Nanobiotecnologia

luciano.paulino@embrapa.br

 

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

A nanotecnologia verde é uma vertente da nanotecnologia que está em sintonia com a preocupação crescente com questões relacionadas à sustentabilidade. Dessa forma, a nanotecnologia verde visa aplicar conceitos e conhecimentos da química verde para o desenvolvimento de nanossistemas, utilizando métodos e materiais eco-amigáveis para a criação de produtos e processos inovadores com impacto ambiental mínimo, associado a ganhos econômicos e sociais expressivos.

Dentre as aplicações de sistemas nanoestruturados baseados em abordagens de nanotecnologia verde na agricultura, podem ser destacadas a entrega e liberação sustentada de medicamentos de uso veterinário (fármacos e hormônios) e insumos agropecuários (fertilizantes, vacinas e pesticidas); desenvolvimento de embalagens ativas e películas comestíveis para proteção, aumento do tempo de prateleira e incremento da função de alimentos; elaboração de nanossensores com detecção rápida e sensível para diagnóstico de doenças, infecções, contaminações e certificações; desenvolvimento de sistemas para transferência de genes com eficiência aumentada em relação aos sistemas atuais; produção de nanopartículas magnéticas utilizadas, por exemplo, para a remoção de materiais indesejáveis; controle de pragas/patógenos por meio de efeitos tóxicos a parasitas e microrganismos; desenvolvimento de catalisadores para produção de biocombustíveis e biopolímeros com eficácia aumentada; desenvolvimento de sistemas para remediação, os quais podem ser utilizados para remoção de metais pesados e em processos de dessalinização de água; e indústria têxtil mediante a produção de tecidos com propriedades diferenciadas, incluindo a ação antimicrobiana e antiparasitária.

Vantagens da nanotecnologia verde

Parceria

A Embrapa atua em diversos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação junto à iniciativa privada por meio de Projetos de Cooperação Técnica (PCT) que instrumentalizam os planos de trabalho (atividades, meios e recursos) entre as partes envolvidas, assim como aborda questões relacionadas ao direito à propriedade intelectual e condições para exploração comercial de produtos e processos desenvolvidos.

Nesse caso em específico, da parceria recente com a TecSinapse, por mais que seja uma empresa jovem (11 anos) e da área de tecnologia da informação, consegue manter iniciativas de pesquisa aplicada, investindo em parcerias com instituições de pesquisa nacionais, como a própria Embrapa, dentre outras, e oferecer opções a graduados, mestres e doutores em diversas áreas a atuarem no desenvolvimento de projetos de pesquisa de longo prazo, com financiamento próprio, em um modelo inovador e que visa proporcionar sustentabilidade a essas próprias iniciativas, com uma retroalimentação baseada nas aplicações comerciais dos resultados da própria pesquisa.

Essa matéria completa você encontra na edição de abril 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua para leitura integral.

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