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Proibição da pulverização aérea de defensivos agrícolas

Presidente do CCAS debate proibição da pulverização aérea de defensivos agrícolas na Assembleia Legislativa da Bahia.

José Otávio Menten, presidente do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS)
Crédito Divulgação

Na última semana, a Assembleia Legislativa da Bahia realizou uma audiência pública para discutir um projeto de lei que visa proibir a pulverização aérea de defensivos agrícolas no Estado. O encontro contou com a participação de representantes de diversos setores, entre eles o presidente do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), José Otávio Menten, que foi convidado pelo presidente da FAEB (Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia) para apresentar dados científicos relacionados com o assunto.

Durante a audiência, Menten, que é professor sênior da Universidade de São Paulo (USP), apresentou estudos que comprovam a importância da utilização de defensivos agrícolas para a produtividade e segurança alimentar. Segundo as pesquisas, caso a pulverização aérea fosse proibida, o país poderia enfrentar uma redução de até 50% na produção agrícola.

Menten ressaltou que, devido às características do território brasileiro, com uma grande diversidade e severidade de pragas agrícolas, é necessária uma intensa utilização de medidas de controle para garantir a saúde das plantações. “O Brasil possui uma das legislações mais completas do mundo em relação à aplicação de defensivos agrícolas e a evolução da tecnologia nessa área trouxe benefícios não apenas para redução de custos, mas também para a segurança do trabalhador rural”, explicou o presidente.

A audiência pública trouxe à tona um importante debate sobre o uso de defensivos agrícolas e os impactos dessa prática na saúde ambiental e humana. Enquanto parlamentares, representantes de órgãos públicos, associações ligadas à agricultura e movimentos da sociedade civil organizada discutem o projeto de lei, é essencial considerar diferentes perspectivas e embasar as decisões em estudos científicos sólidos. A busca pela sustentabilidade na agricultura é um desafio complexo, que exige uma análise criteriosa dos benefícios e riscos de cada prática utilizada no campo.

O CCAS é uma organização da sociedade civil que tem como objetivo principal justamente discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura, sempre embasando suas posições em conhecimento científico.

Sobre o CCAS

O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicílio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico. 

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas. A agricultura, por sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. Não podemos deixar de lembrar que a evolução da civilização só foi possível devido à agricultura. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa, assim como a larga experiência dos agricultores, seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.

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