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Safra agrícola bem planejada é mais lucrativa

Decio Zylbersztajn

Membro do CCAS (Conselho Científico para Agricultura Sustentável), engenheiro agrônomo – economista agrícola e professor da Faculdade de Economia e Administração da USP/SP

Planejamento da safra agrícola - Crédito Luize Hess
Planejamento da safra agrícola – Crédito Luize Hess

Tal como em outras atividades econômicas, o planejamento é parte integrante do processo de gestão da atividade de produção agrícola. Por um lado existe uma ação continuada de planejamento, de mais longo prazo. Esta pode envolver objetivos de mais largo prazo, como a expansão da atividade e a organização de ações coletivas.

E existe o planejamento mais imediato, que se inicia quando a safra anterior foi colhida. Tal planejamento envolve a escolha do material genético a ser utilizado, a busca de crédito para custeio, a eventual definição de contratos com indústrias, a escolha do nível de fertilização a ser adotada, a verificação da condição dos equipamentos, entre outras ações. Em suma, planejamento deve ser visto como uma atividade continuada.

Pontos críticos

A atividade agrícola tem como característica a elevada exposição ao risco. Planejar pode levar a escolhas mais calibradas com a realidade.

O objetivo do produtor é obter lucro. Portanto, as ações de planejamento não devem perder esta perspectiva. Por exemplo, podem existir tecnologias disponíveis que não devem ser adotadas por estarem associadas a um elevado grau de risco, ou podem significar custos elevados em face do retorno esperado.

Prevenir é sempre melhor

Todos os insumos podem ser comprados com antecedência. Se devem ser comprados, isto vai depender das oportunidades. Em alguns casos é oferecido um pacote tecnológico ao produtor que já tem esta escolha definida. Em outros casos o produtor pode conseguir recursos para custeio ou mesmo utilizar recursos próprios, aproveitando eventuais oportunidades de preço de insumos que serão utilizados.

Formas de negociação

Acabo de retornar de visita à região de produção de café no Sul de Minas. Muitos produtores iniciam a colheita da safra com mais de 50% já negociada em diferentes tipos de contratos. A melhor escolha depende de fatores como: liquidez do produtor, interesse da indústria em fechar contratos, existência de mercado a termo operante, disponibilidade de crédito, entre outros.

Assim, merece atenção uma orientação especializada, e que vá de encontro ao objetivo do produtor e demanda do mercado.

Essa matéria você encontra na edição de julho da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar.

 

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