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Segunda geração de biopesticidas revoluciona a agricultura

 

Iracema de Oliveira Moraes

Engenheira de Alimentos e presidente da PROBIOM – Tecnologia Pesquisa e Desenvolvimento Experimental em Ciências Físicas e Naturais

iomoraes@hotmail.com

 

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

A segunda geração de biopesticidas, representada pelos inseticidas microbianos, trouxe muitas perspectivas para o controle biológico de pragas, embora esse tipo de inseticida represente ainda uma diminuta fração, em termos de vendas. Os produtores têm muita pressa em acabar com as pragas e os biológicos atuam num ritmo mais lento, porém, seguro.

Culturas favorecidas

Existe um grande leque de biopesticidas e o número de culturas favorecidas é muito diversificado. O maior programa de controle biológico de pragas atinge a cultura canavieira. A cultura da soja, do algodão, de hortaliças, de frutas e flores, a cultura orgânica, etc. são exemplos importantes. Ao Bacillus thuringiensis são suscetíveis mais de 150 pragas da agricultura

Para este fim, especialmente bactérias e fungos têm um grande emprego como bioinseticidas.

Pesquisas

Existe um grande número de instituições desenvolvendo pesquisas nessa área e muitas dissertações de mestrado e teses de doutorado contemplam o tema. As empresas biotecnológicas implantadas no Brasil, nos últimos 20 anos, têm uma grande demanda para o desenvolvimento de soluções de controle biológico. Estas se desenvolvem por processos fermentativos em processos submersos ou em estado sólido.

Tendência

Desafios e oportunidades se apresentarão para o desenvolvimento de alternativas de controle biológico, principalmente com a conscientização do consumidor, relativo ao uso de agrotóxicos indiscriminadamente.

O Brasil tem cerca de 500 pragas de importância econômica, das quais muitas já apresentam resistência aos agrotóxicos, sendo necessária a busca de outros bioprodutos. Um exemplo de praga “nova“ é a Helicoverpa armigera, que vem devastando culturas de soja, milho e algodão nas novas fronteiras agrícolas, em especial na Bahia.

Experimentos com variedades selecionadas de Bacillus thuringiensis vêm mostrando um grande potencial, mostrando que a técnica é promissora e pode ser utilizada sem medo.

Essa matéria você encontra na edição de janeiro 2016 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

 

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