Após a realização de diferentes estudos em nível de campo, e da coleta de resultados favoráveis também em áreas comerciais de feijão, a equipe técnica da Sipcam Nichino apresenta inovações no controle de doenças e de lagartas.A companhia desenvolveu um sistema de manejo fitossanitário do feijoeiro ancorado no fungicida multiculturas Vitene® e no inseticida Takumi®, este igualmente aplicado em outros cultivos estratégicos.
Conforme o engenheiro agrônomo Vitor Cabral Araújo, da área de desenvolvimento de mercado, o fungicida Vitene® age frente a três doenças economicamente relevantes do feijoeiro: antracnose (Colletotrichum lindemuthianum), ferrugem (Uromyces appendiculatus) e mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola). “Esses patógenos levam a perdas situadas entre 70% e 100% de uma lavoura”, resume Cabral.
Um fungicida sistêmico, do grupo das estrobilurinas e dos triazois, com penetração, distribuição e efeito rápidos (ação translaminar), Vitene® transfere alta seletividade e ausência de fitotoxicidade ao feijoeiro, segundo o agrônomo.
“A recomendação da companhia ao produtor é iniciar aplicações de Vitene® preventivamente, na fase vegetativa, antes do florescimento do feijão. Tivemos resultados favoráveis ao começar aplicar o fungicida perto de trinta dias após a emergência da planta”, acrescenta Vitor.
Helicoverpa no feijoeiro
Considerada uma das principais pragas da agricultura brasileira nos dias de hoje, a lagarta Helicoverpa armigera tem seu controle mais complexo a cada safra. De acordo com especialistas, há registros de ataques crescentes dessa praga em diferentes áreas produtoras de feijão.
Do portfólio da Sipcam Nichino, complementa Vitor Cabral, o inseticida Takumi® entrega resultados mais robustos, safra após safra. “Takumi® foi desenvolvido, especificamente, visando às lagartas de difícil controle, entre estas Spodoptera frugiperda e Chrysodeixis includens ou falsa-medideira, bem como para a Helicoverpa no feijão”, frisa o agrônomo.
De acordo com ele, no feijoeiro as aplicações do inseticida devem começar quando a Helicoverpa se encontrar nos primeiros estágios de desenvolvimento, na época de formação de vagens e enchimento de grãos, “momento em que a cultura está mais sensível ao ataque da praga”, diz Cabral.
O agrônomo enfatiza que Takumi® demonstra encaixe adequado nos programas de manejo de resistência de lagartas aos inseticidas. Para a empresa, os bons resultados de Takumi® vêm atrelados às propriedades da molécula flubendiamida 222. “Essa tecnologia leva a Helicoverpa a cessar a alimentação, por contato e ingestão. Outro atributo reside na alta seletividade a inimigos naturais. Takumi® favorece o MIP ou manejo integrado de pragas.”