Franciele Isabel da Cruz
Graduanda em Engenharia Agronômica – Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – Ifsuldeminas Campus Machado
francielecruz84@gmail.com
Aline Mendes de Sousa Gouveia
Engenheira agrônoma, doutora em Agronomia/Horticultura e professora – Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos (Unifio)
aline.gouveia@unifio.edu.br
Luis Lessi dos Reis
Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia/Horticultura e professor – Ifsuldeminas Campus Machado
luis.reis@ifsuldeminas.edu.br
No cultivo hidropônico ou semi-hidropônico, sistemas com substratos servem para a sustentação de hortaliças, frutíferas, flores e outras culturas. Os substratos podem ser colocados em canaletas ou em vasos cheios de material inerte, como areia, pedras diversas (seixos, brita), vermiculita, perlita, lã-de-rocha, espuma fenólica ou espuma de poliuretano. Sendo assim, a solução nutritiva é percolada por esses meios, drenada na parte inferior dos substratos e retornam ao tanque de solução.
O risco de cultivo é reduzido e é elevada a produtividade se for utilizado o substrato, pois, além de uma constante disponibilidade de nutrientes para a planta, em caso de falta de energia a carga de nutrientes e água no substrato pode mantê-la durante muitas horas e até dias, em algumas condições.
Contudo, o cultivo sem solo e em ambiente protegido é apontado como tendência, e vem atraindo mais produtores nos últimos anos. Devido ao ciclo das plantas ser completado em menos tempo e a produtividade ser até 50% maior que no sistema convencional.
Em hidroponia
Na produção de mudas para o cultivo hidropônico utilizam-se quatro tipos principais de substratos: organomineral, vermiculita, algodão hidrófilo e espuma fenólica. Atualmente, tem-se usado muito a espuma fenólica, por uma série de vantagens que apresenta quando comparada com os outros substratos.
A espuma fenólica é um substrato estéril, de fácil manuseio e que oferece ótima sustentação para as plântulas, reduzindo sensivelmente os danos durante a operação de transplantio. Dispensa tanto o uso de bandejas de isopor como a construção do “floating”, pois após a emergência as mudas são transplantadas diretamente para os canais de crescimento.
É comercializado em placas com 2,0 ou 4,0 cm de espessura e com células pré-marcadas nas dimensões de 2,0 x 2,0 cm. Por fim, não existe um substrato perfeito, o que deve se fazer é um bom manejo a cada cultivo.