O manejo de pragas foi o assunto principal apresentado pela Syngenta, empresa líder global no desenvolvimento de tecnologias agrícolas, durante o 1⁰ Congresso Abramilho. O encontro, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), contou com a participação de especialistas, autoridades do governo, representantes de associações e empresas do setor, além da presença de produtores rurais para discutir as perspectivas e os desafios para a produção de milho no Brasil, o mercado internacional e o cenário político.
A empresa levou o PLINAZOLIN Technology como um de seus destaques para este cultivo. A molécula, que será a base de uma família revolucionária de inseticidas de alta performance, é indicada para um amplo espectro de pragas para as quais os produtos existentes não oferecem um controle tão efetivo. Entre elas, lagartas e percevejos, duas das principais pragas do milho.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita do grão na safra 2022/23 deve registrar um aumento acima de 12% em relação ao último ciclo. Esse incremento na produção nacional tende a conter as pressões de uma possível restrição da oferta do milho no cenário mundial, explicado principalmente pela queda de produtividade nos Estados Unidos e pela guerra entre Rússia e Ucrânia. A Syngenta também levou ao evento um estande com informações sobre soluções para o crescimento de toda cadeia produtiva do grão, além de apresentar o portfólio exclusivo que a empresa possui para o controle de pragas e tratamento de sementes no cultivo do milho.
Com uma programação variada, o Congresso Abramilho recebeu painéis e palestras de importantes nomes do setor. Carlos Piotto, Gerente de Desenvolvimento de Inseticidas da Syngenta falou sobre manejo integrado de pragas, com ênfase em percevejos e cigarrinhas, que prejudicam a produtividade das lavouras. “Foi uma grande oportunidade de debater temas fundamentais que auxiliam os produtores de milho na tomada de decisões estratégicas no campo, apresentando os cases e toda gama de soluções desenvolvidas pela Syngenta para contribuir para uma agricultura mais sustentável, produtiva e, principalmente, que seja mais rentável para os produtores do plantio à pós-colheita. Eventos como esse são muito importantes para a troca de experiências e compartilhamento de informações”, destacou Piotto, responsável por ministrar a palestra sobre manejo de pragas.
O encontro também abordou temas como economia, tecnologia, segurança alimentar, inovação, produção eficiente, empreendedorismo e insumos biológicos. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho, o Brasil deverá seguir com aumento na produção do grão com estimativa de produzir mais de 133 milhões de toneladas na safra 2023/24, sendo 54 milhões de toneladas destinadas para exportação. A área a ser colhida deve ficar em 22,8 milhões de hectares de milho, acima dos 22,5 milhões de hectares da temporada 2022/23.