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Tecnologia e genética redefinem longevidade do tomate

Estendendo a vida útil do tomate de mesa: descubra como os avanços genéticos e estratégias de manejo estão ampliando o tempo de prateleira desses frutos essenciais

Crédito Shutterstock

Leonardo Alves Risso
Antonio Rosário Neto
Melhoristas de Tomates da Enza Zaden Brasil

O tomate de mesa ou “in natura” possui várias particularidades, entre elas a sua capacidade ou não de manter suas propriedades após determinado tempo depois de colhidos.

Este período, também conhecido como “tempo de prateleira” ou “shelf life”, é relacionado principalmente à velocidade de maturação dos frutos depois de colhidos (o tomate é climatérico, mantém o processo de maturação após a colheita) e de outros fatores, como a sua firmeza, textura e coloração.

Os parâmetros que aumentam o tempo de pós-colheita são amplamente procurados pelos produtores, uma vez que o Brasil apresenta uma dimensão territorial continental. Em muitos casos, os frutos de tomate colhidos necessitam de transporte de longas distâncias e duração, até chegarem à mesa do consumidor.

Esse fato pode levar a uma alta deterioração dos frutos, tais como apodrecimento, amolecimento e danos físicos.

Estratégia

Uma alternativa para ampliar o período de prateleira dos tomates frescos foi a incorporação de alelos mutantes de ocorrência natural, como o Ripening inhibitor (RIN), Nonripening (NOR), Never ripe (NR), e Alcobaça (ALC) em programas de melhoramento.

O primeiro híbrido RIN lançado no Brasil aconteceu em meados dos anos 90, em uma variedade do tipo salada, denominada Carmen F1. A variedade explorava tanto o período de amadurecimento, que como pioneira, concedeu-se ao nome do segmento de longa-vida, que comumente se estende até hoje nos supermercados e atacadistas.

Embora o amadurecimento dos frutos possa ser retardado pela ação sobre a inibição de enzimas e hormônios de amadurecimento. Há relatos e pesquisas científicas que demostram uma redução na coloração interna, bem como afetando a qualidade e o sabor dos frutos de tomate “RIN”.

Diante disso, uma segunda alternativa para ampliar o tempo de prateleira foi por meio de cruzamentos e seleções. Os pesquisadores buscaram selecionar dentro da genética disponíveis, plantas com maior firmeza estrutural, através do aumento da espessura das estruturas internas do fruto.

Deste modo, foi possível obter uma pós-colheita mais prolongada, mantendo os frutos com maior qualidade.

Genética

A Enza Zaden, uma das principais empresas de melhoramento e sementes de hortaliças do mundo, busca em seus híbridos, além da alta produtividade e resistência às principais doenças, a seleção de híbridos com foco na manutenção da qualidade na pós-colheita.

Seus híbridos apresentam alta firmeza estrutural, levando a excelentes resultados na qualidade dos frutos depois de colhidos.

Estamos comprometidos em oferecer soluções que elevam a qualidade da produção de tomates, impulsionando o sucesso dos produtores e proporcionando frutos de excelência aos consumidores.

Queremos convidar você a explorar mais sobre a Enza Zaden. Entre em contato com nossos especialistas por meio do QR Code ou explore nosso site para acessar informações sobre nossos híbridos e tecnologias inovadoras (www.enzazaden.com/br).

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