Givago Coutinho
Doutor em Fruticultura e professor – Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)
Rafael Azevedo Arruda de Abreu
Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia ” Universidade Federal de Lavras (UFLA)
A tecnologia sempre foi uma aliada do homem no campo e faz com que surjam inovações a todo instante no setor do agronegócio. No Brasil não é diferente do restante do mundo e segue a tendência de incorporar as tecnologias disponíveis na busca por altas produtividades e qualidade nos produtos oferecidos. É dessa forma que a tecnologia transforma o agronegócio.
Inovações como rastreamento da carne, agentes biológicos para o controle de pragas e plataformas de venda online são alguns exemplos das últimas tendências do mercado agrícola brasileiro. Nesse contexto, uma inovação recente e que vem ganhando cada vez mais espaço e notoriedade é a agricultura de precisão.
A partir desta tecnologia é possível que o agricultor possa conhecer melhor e de perto fatores de seu sistema de produção, como a topografia da área, linhas de plantio, além de detectar melhor áreas com infestação de pragas, sendo possível, inclusive, o monitoramento mais seguro acerca do desmatamento em áreas de preservação, proporcionando melhor controle.
Assim, a tecnologia chega para ficar e passa a ser uma parceira importante do agricultor em todas as áreas, e na fruticultura não seria diferente. Entretanto, para a aplicação desta tecnologia é essencial conhecer seus princípios e bases para a implantação eficiente e correta, diminuindo riscos e aumentando as chances de sucesso, principalmente na área da fruticultura.
Surgimento da agricultura de precisão
A revolução tecnológica por que passa a agricultura atual é considerada a 4° Revolução da Agricultura. Nela estão inclusos os fatores inerentes à tecnologia e engloba a utilização de sensores, satélites, aplicativos, dentre outros. Como o agronegócio constitui parte importante do PIB nacional, seria inevitável que não caminhasse nesse sentido.
Neste contexto, foi introduzida no Brasil recentemente a agricultura de precisão, cuja base surgiu no início do século XX, sendo dessa época os fundamentos para a agricultura de precisão como conhecemos hoje.
Contudo, esse campo só veio a se desenvolver melhor na década de 1980, a partir dos microcomputadores, sensores e softwares na Europa e nos EUA (Lamparelli, 2018). Hoje, os drones (aeronaves não tripuladas e comandadas à distância por meio de controles remotos), praticamente desconhecidos até 2010, operam nas atividades agrícolas e auxiliam os produtores rurais em diversas etapas. As regras para a utilização desses equipamentos foram aprovadas em 2017 no Brasil (ANAC, 2017).
Neste sentido, para as atividades relacionadas à fruticultura, os drones são de grande valia na busca por cultivos mais extensos e maiores produtividades.
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