Bruno Henrique Leite Gonçalves – bruno_lleite@hotmail.com
Adilson Pimentel Júnior – adilson_pimentel@outlook.com
Aline Mendes de Sousa Gouveia – aline_mendes@fio.edu.br
Engenheiros agrônomos, doutores em Agronomia e professores – Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos – Unifio
Entre os alimentos fontes de boas substâncias, o óleo de abacate se destaca pela excelente qualidade nutricional. De acordo com alguns estudos, o óleo é rico em β-sitosterol e ácido oleico. No Brasil, o abacate, culturalmente, é consumido na forma de sobremesas, com leite, açúcar, mel ou suco de limão.
Em outros países, é consumido na forma de saladas, além de sopas, molhos e conservas. Na área industrial, o abacate é utilizado para extração de azeite e etanol, visando à geração de biocombustível e fabricação de tintas.
Após a extração, o azeite também é utilizado por indústrias farmacêuticas e de cosméticos, devido ao alto teor de vitamina E (α-tocoferol) em sua composição, o que lhe confere propriedades regenerativas e fácil absorção no tecido epidérmico. Além disso, o azeite extraído também pode ser refinado e utilizado na culinária.
Como funciona a produção
A produção mundial de azeite de abacate que abastece o setor de alimentos é pequena e há amplo espaço a ser explorado no mercado. O abacate pode render até 2.800 litros de azeite por hectare, contra o rendimento de 400 litros de azeite por hectare da soja, além de o abacateiro ser uma planta perene.
A extração do azeite extravirgem é feita à frio por prensagem ou centrifugação, na qual suas características nutricionais são preservadas. O volume extraído é variável em função das regiões de cultivo, das variedades usadas e das condições climáticas predominantes, sobretudo durante a floração.