Um investimento para a vida, protegido contra a inflação e a certeza de ter a propriedade de terras: esta é a nova face da inovação no Brasil. Com plantações de Mogno Africano, uma madeira nobre, de crescimento rápido e elevada comercialização, tem sido alternativa ambiental e atraído investidores pela possibilidade de alto retorno financeiro a longo prazo.
O Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), fundado em 2006 em Londrina, pelos irmãos Aquino, começou suas atividades com a produção e venda de mudas nativas e de Mogno Africano, passando para a consultoria de implantação de florestas dessa espécie. Hoje é responsável por um modelo de negócio único no Brasil, que democratiza o acesso ao setor de florestas comerciais, permitindo que pessoas sem terra, conhecimento técnico ou estrutura para o plantio e a gestão florestal possam se beneficiar desse investimento.
Eles administram 4.400 hectares de áreas próprias e de clientes, é o Polo Florestal na cidade de Pompéu, região central de Minas Gerais, um complexo de áreas estrategicamente localizadas, que concentram um grande número de florestas plantadas de Mogno Africano.
O investimento começa com a aquisição de lotes de terra, a partir de 7,2 hectares, especialmente preparados para o cultivo do Mogno Africano. Essa abordagem permite que os investidores se tornem proprietários de áreas pré-avaliadas e adequadas para o plantio da espécie exótica. A terra é transferida para o nome do investidor com matrícula individualizada, tornando-o dono da terra e da floresta.
“É uma madeira especial, com alto valor agregado. E dentre as espécies em plantações artificiais, destaca-se pela precocidade, maior lucratividade, além das vantagens no contexto ambiental, já que se evita de cortar árvores em florestas naturais”– lembra Higino Aquino, um dos proprietários da IBF Florestas.
O processo, completamente alinhado ao cliente, tem duas fases: a compra e venda da terra e a contratação dos serviços florestais do IBF. A empresa é responsável pela avaliação do solo e preparo do solo, produção das mudas, plantio, manutenção e outras necessidades da floresta.
O valor do investimento é diluído ao longo de 17 anos, período em que ocorre o corte raso da floresta. A longo prazo, o investimento projeta um retorno de R$1,5 milhão por hectare. Por isso, a nova maneira de plantação chama a atenção. Une sustentabilidade, tecnologia e possibilidade de crescimento.
Helvécio Silveira é investidor no Polo de Minas Gerais “Para mim, a parte mais interessante é que você compra a terra, investi na floresta plantada sabendo que o retorno é a longo prazo, mas tenho segurança” – avalia.
“A proposta é inovadora porque foi muito planejada e estruturada”, explica Gilberto Capeloto, gerente comercial do IBF. O local foi escolhido após estudos e análises que indicaram características ideais para o crescimento do Mogno Africano, com índice pluviométrico satisfatório, além de não ter riscos de geadas e localização favorável para o tratamento e escoamento da madeira. O valor das terras no local também foi um fator decisivo para a escolha, por ficar abaixo do preço de mercado, garantindo mais acessibilidade. Todo o desenvolvimento da floresta é compartilhado com o investidor através de um aplicativo, o Minha Floresta. “A ideia é fazer com que o proprietário acompanhe todo o desenvolvimento da área, desde a separação das mudas, até os cuidados com as árvores já plantadas”, diz Higino Aquino, diretor e fundador do IBF