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Desafios fitossanitários no milho safrinha: manejo eficiente para alta produtividade

Cenário é desafiador para produtores do cultivo em Mato Grosso devido à alta incidência de Cigarrinha-do-milho e Percevejo barriga-verde

Milho/Divulgação Ihara

Para garantir uma colheita bem-sucedida, os produtores de milho no Mato Grosso têm enfrentado uma série de desafios fitossanitários, que vão desde as adversidades climáticas às principais ameaças no campo, com forte incidência de Cigarrinha-do-milho e Percevejo barriga-verde na atual safra.

O fenômeno climático El Niño elevou a temperatura no Centro-Oeste do País, contribuindo para o aumento da presença da Cigarrinha-do-milho, sendo um dos principais problemas enfrentados no campo atualmente já que ela pode reduzir em mais de 70% a produção de grãos em plantas suscetíveis. Os agricultores mato-grossenses também estão preocupados com a migração do Percevejo barriga-verde das lavouras de soja para as plantações de milho segunda safra. Essa praga se beneficiou dos restos culturais, fazendo-os como abrigo para escapar da aplicação de defensivos. Isso dificultou o seu controle e, consequentemente, favoreceu a sua proliferação. No médio-norte do estado, alguns produtores estimam perdas de até 30% na produção dos milharais, com danos que podem chegar a mais de 500 quilos por hectare a cada inseto por m².

Segundo o agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Roberto Rodrigues, essas ameaças da produtividade do milho segunda safra têm causado dor de cabeça aos agricultores, mesmo que ainda seja cedo para afirmar o tamanho do estrago nas lavouras, mas o prejuízo já é visível em relação aos custos da produção. “Diante desse cenário, é essencial que os produtores estejam preparados e adotem estratégias de manejo eficientes e sustentáveis para garantir a qualidade dos grãos. Além disso, devem estar atentos às perspectivas de mercado para maximizar a produtividade e a rentabilidade no campo”, comenta. 

Controle com inseticidas pode evitar prejuízos ainda mais significativos nas lavouras

Milho/Divulgação Ihara

O Brasil é um dos principais produtores de milho do mundo e para que o agricultor mantenha a alta produtividade no campo é necessário investir no manejo integrado de pragas, adotando o uso de inseticidas em pulverizações realizadas nos estágios de desenvolvimento da cultura. Esse tipo de controle ajuda a minimizar a ação da Cigarrinha-do-milho e Percevejo barriga-verde nos milharais, evitando danos ainda mais severos na produtividade.

De acordo com o pesquisador e professor Juliano Ricardo Farias, por ser a praga mais importante na cultura do milho, o Percevejo barriga-verde pode ocasionar uma devastação enorme, atingindo perdas de até 100% na lavoura caso não seja bem manejado. “Esse inseto é o que mais demanda investimento em controle já que o dano causado por ele é silencioso e menos visível quando comparado com outras pragas. Hoje, essa praga apresenta resistência em relação à maior parte dos inseticidas existentes no mercado. Então, os novos produtos e formulações, com certeza, auxiliam muito o produtor”, ressalta.

Nesse sentido, a IHARA, empresa especializada em tecnologia para proteção de cultivos, conta com o novo inseticida Terminus, lançado recentemente para o controle do Percevejo barriga-verde. Sua formulação inovadora potencializa o controle rápido e prolongado, além de ser flexível para o uso em todo o ciclo da cultura. E isso, aliado ao efeito de choque e elevado período de controle, coloca a lavoura no mais alto nível de controle de pragas.

Para o controle da Cigarrinha-do-milho e Percevejo barriga-verde, outro inseticida de ponta faz parte do portfólio da IHARA: Zeus, que apresenta ação translaminar e sistêmica, conferindo uma completa proteção das plantas contra essas pragas. Essa tecnologia age por contato e ingestão, levando os insetos à morte rapidamente. Também possui um efeito de choque e residual único, proporcionando alta eficácia nas lavouras. “A eficácia do Zeus no controle da Cigarrinha-do-milho, por exemplo, é impressionante quando comparada com testemunha, apresentando 61% de efetividade já no primeiro dia após a aplicação e de 57% após três dias da aplicação na lavoura”, finaliza Rodrigues.

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