20.6 C
Uberlândia
sábado, dezembro 14, 2024
- Publicidade -spot_img
InícioAnimaisPor meio de tecnologia inovadora, pecuária se abre para o crowdfunding

Por meio de tecnologia inovadora, pecuária se abre para o crowdfunding

Divulgação – FazendaCheia
Monitoramento Tech – Dev Camila Ferrer – FazendaCheia

Segundo dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o número de investidores em crowdfunding no Brasil cresceu 139% em 2022, contra 123% no ano anterior, o que representa uma movimentação de mais de R$ 180 milhões.

O crowdfunding nada mais é do que um financiamento coletivo, onde membros da sociedade civil, normalmente pessoas físicas, se unem para financiar um objetivo em comum que lhes trará algum resultado financeiro a curto, médio ou longo prazo.

Com movimentação superior a R$ 1,36 trilhão segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a pecuária segue sendo um dos principais modais produtivos do Brasil. A prova da resiliência deste mercado pode ser comprovada com o aumento de mais de 2,3% do VBP (Valor Bruto da Produção) dentro de um cenário econômico global de desaceleração econômica.

Com a adesão de tecnologias digitais para monitoramento e gestão de fazendas, este mercado tem ganhado visibilidade e eficiência produtiva. Fator que aumenta a confiança do segmento e abre portas para a entrada de investimentos e realização de parcerias com foco em aumento volume produtivo. “Finalmente chegamos a um ponto tecnológico onde é possível produzir gado sem ter fazenda de forma descentralizada, com produtores rurais espalhados pelo Brasil e dentro do mercado regulado”, comenta Valder Zacarkim, CEO do FazendaCheia.

“Por meio de investimento coletivo, é possível que um grupo de pessoas se juntem para investir em gado com valores a partir de R$ 2.500,00. Uma modalidade de investimento até então inacessível para investidores pessoa física dado o montante necessário para se operacionalizar um empreendimento agropecuário. “Imagine, por exemplo, quanto seria o valor necessário para a compra de uma fazenda, montar uma estrutura e iniciar a produção com um rebanho de 300 animais?”, argumenta Caroline Hirasaka, co-fundadora da fintech FazendaCheia.

Por tornar esse tipo de investimento muito mais acessível à população em geral, essa tecnologia oportuniza também uma melhora bastante considerável para a vida do produtor rural, que muitas vezes possui as terras disponíveis e ociosas, mas não o investimento em volume necessário para arcar acelerar o desenvolvimento da propriedade rural. A partir desta intermediação baseada em tecnologia, cria-se um ambiente ganha-ganha para ambas as partes. Rentabilidade lastreada em gado para o investidor e eficiência e volume produtivo para o produtor.

Caroline Hirassaka explica ainda que existe um processo de aprovação da fazenda e do produtor bastante rigoroso. Além das validações de infraestrutura, logística, mercado, capacidade e competência produtiva, a fintech tem preocupações quanto à sustentabilidade na produção pecuária. Conforme relata, o FazendaCheia realiza periodicamente análises socioambientais, para que sejam verificadas variáveis como trabalho escravo, embargos por parte de órgãos ambientais como IBAMA, ICMBio, se a fazenda está de acordo com as normas impostas pelo INCRA e até mesmo se a terra está invadindo áreas indígenas ou contribuindo para o desmatamento. O modelo inovador ofertado pelo FazendaCheia é uma demonstração clara de como a tecnologia está democratizando o acesso a investimentos alternativos, uma tendência mundial que agora foi direcionada para a criação de gado e está acessível para você.

ARTIGOS RELACIONADOS

Terminação Intensiva a Pasto (TIP) oferece bons resultados

Pesquisas promovidas com tecnologias da Connan mostram ganho de peso e carcaça em pastagens secas.

Diarreia em bezerras: O que fazer?

Em função deste desafio, a mortalidade de bezerras nesta fase de vida (nascimento à desmama) é bastante expressiva, chegando a 8,4% num levantamento feito em 1811 fazendas nos Estados Unidos, pela National Animal Health Monitoring System (NAHMS), em 1996. As principais causas (75%) desta mortalidade foram diarréia (curso) e problemas respiratórios, sendo que somente a diarréia foi responsável por 60% das mortes nesta fase.

Retomada das chuvas na pecuária abrem oportunidades

Especialista da SIA alerta que agora é hora de comprar o gado que será vendido daqui a dois anos

SENAR/SC atendeu cerca de 65 mil produtores rurais em 2021

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), vinculado à Federação da ...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!