A melhor maneira de diminuir o uso de defensivos dentro de uma estufa é ela ser totalmente fechada. É preciso aliar situações como fechamento e temperatura baixa. Quando se fecha a estufa, a temperatura interna aumenta, e para isso não acontecer, deve-se levar em consideração duas coisas: pé direito alto, para que o bolsão de ar quente não fique em cima das folhas, ou saÃda de ar quente com lanternim.
“Recomendamos que a estufa seja toda fechada com a tela antiafÃdeo, cuja malha é bem fininha. Por ela, tripese mosca-branca não passam.No último projeto de hidroponia que fiz para Santa Cruz das Palmeiras foi exatamente assim. Pé direito de 4,5 metros, estrutura hermeticamente fechada e antessala com cortina de vento, o que impede a entrada de insetos indesejáveis“, diz Gilberto Mendes, consultor em hidroponia da empresa Legumax.
Outra medida para aumentar a segurança da estufa é manter a produção em bancadas e cimentar todo o chão, ou então usar manta branca, medida essa contra o tripes, principalmente, que gosta de por os seus ovos no chão.
Outra dica importante é que todos os componentes da estufa sejam brancos, a fim de não acumularem calor, e as telas sejam de alumÃnio, para que as ondas de luz, ao entrarem, possam sair da mesma forma. “Quando não há essa tela, a luminosidade bate no cano, no chão e nas folhas e mudam a frequência, e com isso não consegue sair“, justifica o consultor.
Soluções
A tela da GinegarPolysack, chamada Optmus 40, é a mais fechada em sua categoria, e conta com um tratamento ótico que faz com que os insetos enxerguem a cor verde do lado de dentro da estufa.
“Os projetos que faço visam a redução de 98% do uso de agroquímicos,e caso eu precise combater com produtos, existe uma solução para ser aplicada nas folhas (homologada pelo IBD).Tenho um cliente que é hidroponista há 25 anos.Quando ele iniciou, as condições climáticas eram outras, e o pé direito da estufa dele era baixo -03 metros de altura. Para não ter que abrir a estufa, ele refrigerou a solução mineral.Isso porque a estufa aberta exige a aplicação de agroquímicos com frequência“, conclui Gilberto Mendes.